Quebrando uma escrita que já durava quatro Copas do Mundo, a Fifa concedeu o prêmio de melhor jogador do mundo de 2010 ao argentino Lionel Messi, fazendo com que, pela primeira vez, um jogador que não estava na seleção campeã mundial fosse laureado. O atacante do Barcelona derrotou na votação os meias Xavi e Iniesta, seus companheiros de clube, e levou a honraria para casa mesmo sem ter conquistado um grande título em 2010 (só venceu o Campeonato Espanhol e a Supercopa da Espanha).

Messi já havia vencido a premiação da Fifa em 2009, mas era tido como \'zebra\' nesse ano pelo desempenho abaixo da média na Copa do Mundo, na qual não marcou nenhum gol e viu a seleção argentina ser eliminada nas quartas de final, para a Alemanha. No entanto, o jogador manteve um grande nível pelo Barcelona, marcando 58 gols em 54 jogos em 2010.

\"Eu não esperava vencer hoje. É uma felicidade muito grande, um dia muito especial para mim. Quero agradecer a todos os companheiros de clube, já que eu não estaria aqui sem eles, aos meus familiares e aos torcedores do Barcelona\", declarou um supreso Lionel Messi, que foi aplaudido de pé pelos convidados da festa da Fifa.

Neste ano, o troféu da Fifa foi unificado com a da Bola de Ouro, premiação que era atribuída pela revista francesa France Football desde 1956. Messi havia vencido os dois troféus em 2009, e agora conquista o bi.

Desde 1991, quando a Fifa passou a realizar a sua eleição, as premiações em anos de Copa do Mundo sempre haviam sido dadas a atletas das seleções campeãs mundiais. Em 1994, o brasileiro Romário; em 1998, o francês Zinedine Zidane; em 2002, o brasileiro Ronaldo; e em 2006, o italiano Cannavaro. Em 2010, Messi quebrou este histórico.