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Médicos Sem Fronteiras temem início das chuvas no Haiti

Agência Brasil - 21 de fevereiro de 2010 - 20:56

A organização internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta para a situação de vulnerabilidade de milhares de haitianos que continuam morando na rua por causa do terremoto do dia 12 de janeiro que matou cerca de 200 mil pessoas.

De acordo com a agência argentina Telam, a MSF teme a aproximação do período de chuvas no Caribe. O presidente da organização, Christophe Fournier, afirmou estar preocupado com as chuvas, porque muitas pessoas que estão sendo atendidas pela organização não têm abrigo.

“Eles chegaram aos nossos hospitais com diarreias ou enfermidades respiratórias. Provavelmente teremos que enfrentar novas emergências”, disse Fournier fazendo referência à aproximação do período chuvoso.

O presidente da MSF reclama da “enorme defasagem” de tempo entre as promessas de envio de dinheiro e o ritmo lento que segue a distribuição de mantimentos e utensílios. Segundo ele, a MSF está distribuindo barracas, equipamento de cozinha e artigos de higiene, porém o trabalho da organização deve focar a atenção médica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegará na próxima quinta-feira (25) a Porto Príncipe, capital do Haiti. Segundo a agência BBC, Lula anunciará novas doações ao país caribenho. A assessoria de imprensa do Ministério das Relações Exteriores não confirmou a informação. Eventual anúncio poderá aumentar a visibilidade da visita de Lula ao país mais pobre das Américas.

Dados consolidados pelo Itamaraty contabilizam que o Brasil doou US$ 15 milhões para o Haiti imediatamente após o terremoto e depois enviou ao Congresso Nacional uma proposta de autorização adicional de recursos de aproximadamente R$ 375 milhões.

O Brasil também enviou 100 toneladas de feijão, 100 toneladas de arroz, 165 toneladas de cestas básicas, 50 toneladas de farinha de trigo, 27 toneladas de água, 25 toneladas de leite, 11 toneladas de barras de cereal e 40 toneladas de comida enlatada. O governo brasileiro ainda mandou mais de 140 toneladas de medicamentos e 32,5 toneladas de itens para abrigo provisório.

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