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MEC incentiva educação infantil especial

Dourados News - 30 de novembro de 2004 - 14:52

O Ministério da Educação desenvolve vários programas com o objetivo de apoiar crianças, jovens e adultos com necessidades educacionais especiais. Como, por exemplo, o Educação Inclusiva – Direito à Diversidade, que busca sensibilizar gestores e educadores para a prática da educação inclusiva. O programa, com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), estabelece parcerias com as secretarias municipais e estaduais de educação.Programas como o Educação Inclusiva são necessários, para o ministério, porque existem 192.905 crianças de zero a seis anos de idade portadoras de necessidades especiais no Brasil. Elas sofrem de problemas mentais permanentes; ou têm dificuldade de enxergar, mesmo com óculos ou lentes; dificuldade de ouvir, mesmo com aparelho auditivo; ou são vítimas de paralisia total ou permanente. São 85.857 crianças de zero a três anos e 107.048 de quatro a seis anos que precisam de atenção especial nas creches e pré-escolas.Segundo a secretária de Educação Especial do MEC, Cláudia Dutra, a educação infantil é fundamental numa proposta de inclusão. “As crianças com necessidades especiais, se bem atendidas nos primeiros anos, terão um convívio tranqüilo na escola. Creches e pré-escolas precisam oferecer atendimento qualificado para as crianças desenvolverem competências.”A secretária diz que ao falar em educação inclusiva e educação para todos, deve-se pensar na perspectiva da educação infantil, ensino fundamental, médio e alfabetização de adultos. “Programas de estimulação precoce são fundamentais. Um aluno que freqüentou educação infantil qualificada e com acesso a programas de estimulação precoce tem melhores condições de ir ao ensino fundamental e ter um fluxo escolar regular, desenvolvendo as demais etapas da educação básica. É interessante pensar não só nas limitações das crianças, mas nas suas potencialidades”. Programas – A Secretaria de Educação Especial (Seesp/MEC) trabalha para expandir a educação especial nas escolas. Os 106 municípios que aderiram ao programa Educação Inclusiva – Direito à Diversidade este ano receberam exemplares dos Referenciais para Construção de Sistemas Educativos Inclusivos, com quatro módulos: Concepção Filosófica, Município, Escola e Família. Os módulos servem para aperfeiçoar e construir sistemas inclusivos e pólos de disseminação de informações em educação especial. A Seesp oferece, ainda, os programas Interiorizando Braille, Interiorizando Libras, Programa Nacional de Informática na Educação Especial e nos Cursos de Educação Profissional, Orientação e Mobilidade, Atividades de Vida Diária, Surdocegueira, Superdotação, Dislexia, Síndrome de Down, Autismo e Estimulação Precoce e Programa de Apoio a Educação Especial (Proesp), este último em dez instituições de ensino superior para incentivo à pesquisa e formação de professores na área de educação especial.De acordo com Cláudia Dutra, 35 mil escolas públicas oferecem matrículas para a educação especial. Com apoio do MEC, somente no ano passado, 11.578 professores participaram de cursos específicos na área de educação especial. Neste ano, outros 15.638 professores fizeram os cursos, totalizando 27.216, nos últimos dois anos.

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