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Geral

Mato Grosso: Impasse nas negociações pela CBHPM

Assessoria de Imprensa da AMMT - CFM - 10 de agosto de 2005 - 08:43

Os médicos de Mato Grosso não aceitam mais negociar com a superintendente estadual do Grupo Unidas, Marlova Schmaedecke. A decisão foi tomada na quinta-feira (4 de agosto), durante assembléia geral da categoria, realizada na sede da Associação Médica de Mato Grosso (AMMT). O que motivou a insatisfação dos profissionais foi a informação de que a superintendente de Mato Grosso não tem informado a verdade para os dirigentes nacionais da Unidas e tem dificultado a negociação.
A assembléia contou com a participação do presidente da Associação Médica Brasileira, Eleuses Vieira Paiva, e do coordenador da Comissão Nacional para Implantação da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos, Samir Dahas Bittar. Os dois dirigentes nacionais foram a Cuiabá para dar apoio ao movimento e intermediar uma negociação com a Unidas.
Horas antes da assembléia, os representantes nacionais e os membros da Comissão Estadual de Honorários Médicos de Mato Grosso (CEHM) se reuniram com a superintendente nacional do Grupo Unidas, Marília Ehl, e com a superintendente estadual, mas não houve acordo.
Segundo a coordenadora da Comissão Estadual de Honorários Médicos, Maria Cristina Pacheco da Costa, a minuta de contrato apresentada pela Unidas de Mato Grosso à superintendente nacional não é o mesma entregue pela Comissão. "Não é a primeira vez que essa dirigente age dessa forma, a falta de seriedade dela é que tem dificultado a negociação e com isso os maiores prejudicados são os usuários dos planos de saúde", afirmou Maria Cristina.
Eleuses Paiva explicou que a reivindicação dos médicos de Mato Grosso não é nada diferente do restante dos Estados. "Já fizemos acordo em 20 Estados, não compreendo porque os dirigentes da Unidas de Mato Grosso estão tomando esta postura", destacou Paiva.
Com isso, está mantida a suspensão do atendimento a 22 planos de saúde, a maioria ligada à Unidas, que compreendem 150 mil pacientes. Ainda durante a assembléia, a proposta da operadora Amil foi rejeitada por não contemplar a CBHPM. Uma nova assembléia deve ser marcada nos próximos dias.

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