Durante a apresentação oficial do volante Túlio e do atacante Jorge Henrique, o Diretor de Futebol do Corinthians, Mário Gobbi Filho, aproveitou para falar sobre a situação do atacante Herrera.

“O caso do Herrera necessita de uma explicação mais prolongada. Em outubro, nós praticamente chegamos a fechar o contrato do jogador com o Corinthians e do Corinthians com o Gimnasia, da Argentina. Na época, o dólar estava a R$ 1,90. Cerca de 10 dias depois desse acordo, houve aquele estouro no mercado financeiro e o dólar disparou. Dessa forma, nós tivemos que começar uma renegociação, algo muito justo dentro das circunstâncias.

Houve então um acerto com o Herrera, mas não com o clube argentino. Isso porque eles não aceitaram vender apenas uma parte do jogador, exigindo o valor integral de US$ 2,4 milhões e com a cotação do dia do dólar. Você ainda tem que embutir taxas, tributos e impostos, resultando em uma transação de valor superior a R$ 8,5 milhões, o que para o Corinthians é inviável.

Dentro disso, fizemos uma proposta de re-empréstimo por mais 12 meses, com as mesmas luvas, o mesmo salário acertado com o jogador e o valor de US$ 400 mil para o clube argentino, com o valor do passe fixado em US$ 2 milhões ao final do período. O Corinthians fez das tripas coração para ter o Herrera, mas o Gimnasia mantém a exigência de vender 100% do jogador.

Quero deixar aqui um abraço ao Herrera, dar os parabéns a ele, dizer que nós agradecemos a ele por tudo e que nós não temos um único senão a falar do jogador, apenas que estamos impossibilitados de pagar a quantia exigida”, explicou o dirigente Corinthiano.