A Justiça de Mato Grosso condenou nesta sexta-feira, 20, Cláudio de Souza, vulgo “Peninha”. O \"Maníaco da Lanterna\", como também é conhecido, foi julgado pela morte Maria de Fátima dos Santos e, pela tentativa contra Wanderley Fingolo Rascado, ocorrida em 25 de janeiro de 2002, em Alta Floresta. A pena fixada pelo juiz João Guerra foi de 20 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado. O Juri foi realizado em Sinop, a pedido da Defensoria Pública, e durou cerca de 10 horas.

O \"Maníaco da Lanterna\" aterroziou Alta Floresta no período entre 2001 e 2005 onde o mesmo se \"embrenhava\" no meio das matas a procura de casais que se encontravam nesses locais impróprios, bem como no aguardo de vítimas que passavam por perto de onde o mesmo se encontrava. Peninha”, é autor de 12 homicídios confessos.


De acordo com as investigações, \"Peninha\" que ficava circulando aos redores da cidade teve como primeira vítima a funcionária de uma escola onde o companheiro da mulher conseguiu foragir. O fato ocorreu em uma estrada próxima ao Bairro Boa Nova. No entanto, a população não imaginava que outras pessoas seriam mortas da mesma forma. Ele assassinou a tiros e com pauladas, mais três casais.

Um deles ao aos fundos do Terminal Aeroportuário, outro no Bairro Cidade Alta e o terceiro, na Perimetral Auxiliar Leste. Nesse último caso apenas o corpo do homem foi encontrado. O \"Maníaco da Lanterna\", preso em 2002, disse que levou a mulher para uma outra região. Numa reconstituição feita no local, Peninha acompanhado pela Polícia, não encontrou os restos mortais.

O condenado ficou conhecido como “Maníaco da Lanterna” por usar o objeto para iluminar o caminho que fazia nos parques da cidade. Cláudio aproveitava da distração dos casais para atacar. Ele atirava primeiro nos homens e depois nas mulheres. O maníaco era andarilho e vivia pelo mato carregando várias sacolas plásticas presas a uma bicicleta.