O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) recebeu mais três registros de candidatos à Presidência da República na sexta-feira, o que eleva para 11 o número potencial de presidenciáveis para as eleições de outubro. Apesar do prazo para os partidos registrarem seus candidatos ter expirado na quarta-feira, a legislação eleitoral ainda permitia a iniciativa dos próprios candidatos até a sexta-feira.

No dia 7, Carlos Alberto Machado protocolou seu pedido de candidatura, pelo PSC, e deve ter como vice Frederico Penna. Ambos declararam como valor máximo de campanha R$ 100 milhões, acima dos gastos previstos para a campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de R$ 89 milhões, a mais alta até a sexta-feira.

Apesar do PMDB ter decidido, e registrado na Justiça Eleitoral, que não vai lançar candidato, o militante João Eduardo de Resende pediu o registro de sua candidatura pela legenda, tendo como vice Jair Costa Fernandez. A chapa "alternativa" do PMDB não declarou estimativa de gastos para a campanha. João Bosco Luz Kalil foi o último a registrar sua candidatura à Presidência, pelo PT do B. Sem informar um nome para a vaga de vice-presidente, Kalil declarou uma expectativa de gastos de R$ 200 mil para a campanha.

Além dos três cidadãos acima, o quadro eleitoral apresenta os seguintes candidatos para disputar a Presidência da República: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Cristovam Buarque (PDT), Heloísa Helena (PSOL), José Maria Eymael (PSDC), Luciano Bivar (PSL) e Rui Costa Pimenta (PCO).


Folhaonline