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Maioria, funcionários do Banco do Brasil vetam greve

Jacqueline Lopes/Campo Grande News - 28 de setembro de 2005 - 10:43

Bancários de todo o País participam hoje de uma paralisação de 24 horas, em protesto a contraproposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para o reajuste salarial, negociado em campanha nacional unificada. Em Campo Grande e outras 22 cidades de Mato Grosso do Sul não houve adesão ao protesto e o atendimento bancário será feito normalmente. Isso porque ontem, em assembléia feita no Sindicato dos Bancários de Campo Grande e região, a maioria votou contra a paralisação. “Os funcionários do Banco do Brasil negociam com a executiva da agência e esperam para o dia 29 um acordo na negociação de participação de lucros e resultados”, detalha o presidente da entidade, José Aparecido Clementino Pereira.

Na assembléia, apesar das falas revelarem indignação e revolta, principalmente por parte dos funcionários das instituições privadas, a paralisação foi impedida. “Hoje, a consciência do trabalhador é o bolso”, dispara Pereira, afirmando que a categoria mesmo não aderindo à greve nacional espera êxito nas negociações nas próximas 24 horas.

Já o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região votou pela participação na paralisação de hoje e pelo indicativo de greve no próximo dia 6. Em Naviraí, Corumbá e Três Lagoas a paralisação também foi vetada.

Reivindicação - Os banqueiros teriam oferecido, segundo informações da Confederação Nacional dos Bancários, um índice de 4% de aumento, além de abono de R$ 1 mil. As regionais do CNB realizaram, durante toda a semana, reuniões junto a suas bases, para definir o grau de adesão à paralisação de hoje, e iniciar discussões sobre o indicativo de greve nacional, para o dia 6 de outubro.

Segundo a CNB, apenas os sindicatos de Blumenau/SC, Santa Maria/RS, Maranhão e Alagoas não participam da greve de 24 horas. A intenção é de que o serviço volte a normalidade amanhã, voltando a parar – desta vez sem previsão de retorno – no dia 6 de outubro (desde que a proposta da Fenaban não seja melhorada ou não se feche um acordo sobre a questão salarial).

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