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Lupi descarta possibilidade de adiar adoção do ponto eletrônico

Lourenço Canuto, Agência Brasil - 22 de fevereiro de 2011 - 17:32

Brasília – O Ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, descartou hoje (22) a possibilidade de alteração no prazo para a vigência da adoção do ponto eletrônico, que deverá ser obedecido pelas empresas a partir de 1º de março. \"Estará em vigor e não tem mudança\", afirmou à Agência Brasil.

Lupi rebateu a alegação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, segundo a qual as empresas \"não tiveram prazo suficiente para cumprir a nova regra\". Segundo Lupi, \"eles tiveram um ano de prazo, depois o assunto foi colocado em discussão pública, houve mais um ano para ser implementado e, agora, por último, mais seis meses para entrar em vigor\".

O que está sendo estudado, conforme Carlos Lupi, é que, \"a partir de um acordo dos sindicatos patronais com os de empregados haja alguma mudança na questão, mediante acordo\". Para isso, segundo ele, está sendo aguardada a manifestação das partes.

O ministro rebate também afirmação de Skaf de que a questão do ponto eletrônico venha a se tornar \"uma moeda de troca\" (nas palavras do presidente da Fiesp), na hora das negociações de acordos coletivos. \"Foram eles mesmos [as empresas, os patrões] que pediram isso\".

Quanto à possibilidade de serem guardados extratos, sobre o registro, no ponto eletrônico de cada trabalhador, que seria conferido durante a fiscalização dos auditores do trabalho, Lupi disse que \"a queixa dos empresários não é real. Isso é bom para todo mundo, pois o contrato de trabalho tem regras de interesse bilateral e deve ser obedecido o compromisso mútuo com o horário de trabalho\", acentuou.

Edição: Lana Cristina

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