Em uma hora e meia, foi encerrado nesta manhã o leilão de bens apreendidos pela Justiça Federal. Dos 22 lotes oferecidos hoje, apenas três foram arrematados. A previsão de arrecadar cerca de R$ 2 milhões, parou nos R$ 60 mil.

Somente 25 pessoas estiverma no auditório da Justiça Federal, no Parque dos Poderes. Apenas uma camionete GM S10 (bom estado) foi vendida, ao preço de R$ 30 mil; além de uma Pajero GLS, 00/01 (batida), por R$ 20 mil; e um VW/MP Lafer (em estado ruim), ano 75, por R$ 10 mil.

Outros sete lotes foram retirados do certame, antes da abertura, por ordem judicial.

Ninguém comprou, por exemplo, a Ferrari vermelha, de Hiran Garcete, preso por contrabando. O carro, avaliado em R$ 210 mil, será leiloado novamente no dia 27 de novembro, com outros 18 veículos, entre carros, caminhões e motos.

Na avaliação da leiloeira Maria Fixer, o leilão foi fraco hoje porque os compradores descobriram que a segunda edição do certame é um melhor negócio. “Na segunda praça é possível comprar pelo lance mínimo, o que não ocorre na primeira”.

Como este foi já o terceiro leilão organizado pela Justiça Federal em Mato Grosso do Sul, a experiência dos dois primeiros foi que mudou a procura desta vez, avalia a leiloeira.

Ela cita o exemplo da Ferrari, que nesta manhã teve como valor mínimo os R$ 210 mil, mas que no dia 27 permitirá lance inicial de R$ 126 mil. Uma Toyota Land Cruiser, 2004, que hoje era ofertada por R$ 70 mil, no próximo leilão começará a ser ofertado por R$ 42 mil.