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Leia hoje a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso/TV Record - 11 de fevereiro de 2005 - 10:41

DEFINIÇÕES: “O PMDB não é uma máquina partidária, mas uma federação de caciques. PT e PSDB: partes da mesma maçã, irmãos siameses. A lástima é que se tornaram partidos estatais.” Francisco Oliveira, sociólogo (USP).

O VELHO telegrama era muito útil na vida pública de antes. Através dele, confirmava-se visitas, comícios, liberação de verbas, nomeações, demissões e até noticiavam candidaturas
aos Governos, Senado e Assembléias.

ESCOLHIDO Pedrossian para enfrentar Lúdio, a notícia para o interior, foi via telegrama. No texto enviado para Rosário D´oeste, omitiram a letra “a”; e o desconhecido candidato na cidade ficou sendo Pedro Pedrossin.

O NOME equivocado de Pedro ganhou muros e cartazes, e só depois de algum tempo é que o erro foi sanado. No caso, ficou evidente a força dos partidos, com seguidores fieis no interior, com PSD/PTB contra UDN.

ASSEMBLEIA. Aos 45 anos, divorciada, Bela Barros animada com o desafio...Onevan de Matos encantado com o que viu em Moscou e Barcelona...Luizinho Tenório fiel ao regime nas férias...Rigo não esconde a boa fase e Jerson Domingos renovou as energias no Pantanal.

O POETA já dizia: “no final tudo dá certo”. Imperou o consenso na composição da mesa da Assembleia. Rigo na 1ª Secretaria, Jerson na 2a; o PDT na 1ª vice presidência, o PT na 2ª vice com Semy e Kemp na liderança do Governo.

É NATUIRAL que todas forças desejem participar da mesa, dentro de critérios e parâmetros
equilibrados. Pesam vários fatores para que rusgas não se aflorem em excesso. Inegável que como sempre, o dedo de Londres faz mágicas.

BRAGA. Feliz com o sucesso disque denúncia (181) e com a fase final das obras dos presídios de Dois Irmãos do Buriti, Naviraí e Três Lagoas. O Secretário de Segurança busca recursos para outro presídio, em Coxim.

O PALANQUE de Lula pode até virar uma Arca de Noé, mas ainda não corre risco de sucumbir. Muitos políticos estão doidinhos para embarcar. Aí, o arco de alianças deve ampliar em nome da reeleição do presidente.

FINAL FELIZ. Encontrar uma saída que acomode todas as forças em nosso Estado, em sintonia com o projeto de reeleição de Lula, é assunto do dia, através de notícias plantadas e fofocas. Mas, exercitemos a imaginação.

ZECA: representa o PT e sem ele, o partido sucumbe. O seu projeto natural é o Senado e ponto final. Não pode e não quer ficar sem mandato, que lhe dará proteção e oxigênio para influir no cenário à partir de 2.006.





DELCÍDIO. É novo, está no início de mandato, quer ocupar espaço, mas não se afoba. É a peça decisiva. Virando ministro ou presidente da Petrobras, atenderia ao suplente Antônio João, sem perda de munição no futuro.

ANDRÉ. Nas condições acima, seria candidato, enfrentando talvez um candidato petista tipo “laranja”, apenas para cumprir tabela. O Planalto, evidentemente não se empenharia tanto para tentar bater André do aliado PMDB.

RISCOS? Quase nenhum. Se o PT estadual vive das ações do Governo Estadual e se funde com a própria pessoa de Zeca, não existem outras forças para viabilizar o crescimento de uma candidatura do PT tida como radical.

EGON. É limitado! Pela sua postura – da ala autentica – teria dificuldades de costurar alianças com outros grupos de descontentes. Seu discurso não encaixaria na nova orientação do Planalto em garantir a reeleição de Lula.

OUTRO LADO. Delcídio sabe que André seria governador para 8 anos e neste tempo tudo poder acontecer. Se está no início de mandato, porque não tentar agora, com apôio de Zeca e do Planalto, de quem é líder? Boa pergunta!

E MAIS: Delcídio não tem nada a perder. Mesmo derrotado, poderá sair fortalecido e com cacife de liderança própria para polarizar lá na frente, talvez em outro partido inclusive. Essas hipóteses, não podem ser desprezadas.

PREVISÕES. Antônio Braga lembra que, por tradição, a Câmara da capital consegue eleger apenas um representante para a Assembléia e que 2.006 trará várias alterações no Legislativo Estadual. Muitos, dos atuais, não voltarão.

RAMEZ & LULA. Lula não foi visitá-lo no Incor, limitando-se ao envio de um simples cartão. Essa postura formal - confirma o nível de relações políticas entre ambos, onde as divergências superaram as identidades.

FOLIA & VOTOS. Imaginem um político avesso ao carnaval. Nem pensar! E os prefeitos fizeram das tripas coração, para promover o carnaval, principalmente nas cidades sem grandes opções de lazer. Bom investimento.

DO LEITOR: “...após 25 anos o PT não é o mesmo e faz conchavos com a elite...abriu mão do sonho ético...gosta das empreiteiras e banqueiros e acordou do sonho ético...como o poder desgasta, parece bem mais velho do que é”.

NELSINHO. Vai levar ainda mais algum tempo para que sua equipe se familiarize com todos os segmentos da administração. Paciente, tem ouvindo sugestões, visitado obras e em sintonia com a classe política. É o caminho.

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