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Geral

Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 29 de setembro de 2006 - 10:45

NA MESA. A sinalização ocorreu na campanha: André não quer atritos e esquecerá a herança petista. Quer sim maioria na Assembléia e um Secretariado que represente tendências diversas. Conhece o caminho das pedras.

ANDRÉ. Sabe que em política é preciso aprender a conviver com tudo e todos. Não chegou até aqui por acaso. Na divisão do bolo terá a faca que vai definir o tamanho das fatias para tanta gente em volta a sua mesa.

RESTOS. A cada eleição alegrias e lagrimas. A experiência mostra: a vitória depende mais de um conjunto de fatores do que propriamente da capacidade do candidato. Nem sempre ganha o melhor candidato.

REFLEXÃO. O ser humano adora holofotes e o poder proporciona isso. Quem está entrando precisa saber: é transitório. Quem está saindo deve ter cabeça boa para não entrar em parafuso. O ostracismo é fogo!

OSMAR DUTRA. Se até as eleições do TC em novembro, não estiver definido o substituto de Franklin, só 6 Conselheiros votarão e no embate com Cícero, Osmar pode levar vantagem por ser mais velho.

“A TCHURMA”. Valdemar Costa Neto, João Paulo, Collor, Genoino, José Mentor, Palocci e Maluf, dentre tantas figurinhas ilustres, carimbando o passaporte para Brasília. Volto a indagar: e esse país tem jeito?

MOKA. Justiça seja feita! O único candidato que sempre pediu votos para Alckmin, além de criticar o PT. Faltou engajamento de outras lideranças que ignoraram a disputa pelo Planalto. Estratégia ou incoerência?

SIMONE. Além de competência, o político precisa de sorte. A notícia da vinda da fabrica de papel era o gol que os antecessores tentaram e não conseguiram. Três Lagoas começa a ganhar forma diferenciada.

MEMÓRIA. “No Brasil é assim: quando um pobre rouba vai para a cadeia. Quando um rico rouba – vira ministro”. Declaração de Lula em 1989 à “Folha”. Advertência pura e simples ou programa de Governo do PT?

LÁ FORA. Andrew Fastow, ex-diretor da Enron pegou 6 anos; Bernard Ebbers, ex-presidente da WorldCom levou 25 anos de cadeia também por fraude. Condenações de fazer inveja a todos deste país da impunidade.

NA INTERNET. O deputado Luiz Grenhalgh já teria faturado 900 milhões de reais e poderia ganhar mais dois bilhões de honorários nos processos indenizatórios das vítimas
da Ditadura Militar. Sem dúvida: homem de sorte!

OAB-ELEIÇÕES. A entidade precisa sim cuidar mais dos interesses dos advogados.
O que se vê: os dirigentes da entidade transvertidos de guardiões da sociedade, mas de olho nos seus interesses pessoais. Sacou?

PAVÕES? Os dirigentes da OAB sonham com o poder, quer através das urnas ou pela indicação aos tribunais. A entidade virou trampolim de projeto pessoal sob o falso mote de defender a classe e a cidadania.

EXEMPLO. Enquanto o pessoal da OA olhava para o próprio umbigo, o Congresso alterava lei do CPC outorgando ao Juiz a prerrogativa de fixar livremente os honorários aos advogados, que ficaram reféns da Magistratura.

LEITOR da coluna pergunta se o nível de debate na Assembléia vai melhorar na próxima legislatura. Tenho dúvidas, se levar em conta a biografia dos candidatos e suas propostas nos folhetos e no programa eleitoral.

O DEBATE que o leitor cita não se resume apenas ao desempenho na tribuna. É o conjunto de ações, desde os pareceres e relatorias que devem expressar o preparo do deputado e não de seu assessor parlamentar.

NA TRIBUNA. Discursos ao vento, de improviso, demagógicos, em nada melhoram o nível do parlamento. Pronunciamentos devem ser elaborados, enriquecidos com dados técnicos, citações e linguagem compreensível.

OBRAS & OBRAS. Interessante: já há um divisor entre as obras de Nelsinho e de André. Em cada canto uma frente de obras, fruto da sintonia entre a administração e os conselhos da comunidade, eleitos pelos moradores.

INOVAÇÃO. Os Conselhos têm papel importante na avaliação das prioridades de cada comunidade. O morador não pode ficar esperando os melhoramentos cair do céu. Outras cidades estão seguindo o exemplo da capital.

“NERVOS DE AÇO”. Quem leu garante: as 375 páginas do livro de Roberto Jefferson
mostram as entranhas sujas do poder nos últimos 10 anos. Cita episódios e nomes não contados à imprensa. Sucesso garantido de venda.

DO LEITOR. Ficamos reféns do noticiário das TVs. e dos números suspeitos das pesquisas, “em nome da transparência e pureza dos votos”. Por trás de tudo isso muita manipulação num grande jogo de interesses.

E A REFORMA? Um dia talvez. Depende de quem estiver no poder. A tendência é que na próxima eleição tenhamos mais um pacote de leis esdrúxulas como ocorreu agora. Só urna eletrônica não resolve o caso.

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