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Leia Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 03 de abril de 2009 - 10:08

RIR OU CHORAR? Se o PT e PMDB locais trocam farpas por picuinhas, imagino como seria a convivência deles num governo de coalizão. Quem conhece nosso André sabe que seu pavio é curtinho...curtinho. Já viu né?

O SIMPLES anúncio de obras do Governo Estadual, sem referência da fonte (PAC) de parte dos recursos já provoca um quiprocó. O PT age ao seu modo, não abre mão do que lhe favorece. Essa aliança é de cristal. Não dura.

A COMPANHEIRADA mudou muito com o novo “status”. Adorou o conforto do capitalismo e quer preservar as conquistas. Daí para se acertar com o PMDB, não vai aceitar perder “qualidade de vida”. Sofrer é passado.

O PREÇO! Avisei o Nelson Cintra: não troque sua paz pela política. Mas a vaidade falou mais alto. Agora ele curte noites de insônia na briga pelo poder em Murtinho. Será que vale a pena pagar esse preço para ser prefeito?

POLÍTICA só tem uma porta, de entrada. Você ingressa pelas mãos dos amigos, mas não consegue sair exclusivamente por culpa dos adversários. Para provar que é o melhor, você terá que se sacrificar, talvez a vida toda.

PENSANDO BEM...Esse drama que vivemos com a Enersul nada mais é que fruto da
política de privatizações, onde as concessionárias tudo podem e contam ainda com as bênçãos oficiais das chamadas agências reguladoras.

EVIDENTE que a privatizações deram certo em alguns setores, respondendo com muito mais agilidade e eficiência do que na época onde a burocracia pública emperrava tudo. Mas convenhamos: o preço foi alto em alguns casos.

EXEMPLO positivo ocorreu nas telecomunicações. Saímos da época dos dinossauros para a modernidade. E imaginar que até ontem havia mercado negro de telefones, como se fosse direito ou privilégio de poucos brasileiros.

O GOVERNO ganhou duplamente: ficou livre do problema e passou a faturar horrores com os impostos advindos do crescimento do setor. Cada ligação que você faz contribui através do ICMS. Uma mina de ouro inesgotável.

VOLTEMOS ao caso Enersul. A ANEEL faz o jogo da concessionária. A regulação e parâmetros de cobrança visam primeiro assegurar os investimentos com o lance inicial do leilão e aqueles outros feitos ( e superfaturados) depois.

OS DEPUTADOS têm batido os pés para que se cumpra o avençado ao final da CPI, mas pasmem! A Enersul acaba de publicar um relatório com dados irreais que amparam suas pretensões de pedir aumento de tarifa à ANEEL.


NA TRIBUNA da Assembléia não tem faltado críticas à conduta da empresa. Paulo Correa, Marcos Trad e Paulo Duarte têm sido pontuais. Mas é preciso mudar uma lei federal de 1996 para limitar o poder das concessionárias.

O SENADOR Delcídio tem sido lembrado como elemento de conhecimento mais íntimo da matéria e de bom trânsito junto ao Governo. Mas é preciso lembrar que a tal lei de 1.996, contém muitos interesses em jogo.

DEPUTADO ARROYO Conhece de perto o trabalho da Comissão de Orçamento da Assembléia. Sua visão é pratica e explica: Tanto aqui, como em Brasília, a decisão final sobre o sucesso dela depende só do Executivo.

NA CONVERSA de ontem, Arroyo lembrou que o sonho dos deputados é emplacar suas emendas para atender suas bases. Reivindicação justa por sinal! Mas a peça orçamentária vira obra de ficção se o Executivo cortar.

A CULPA é do sistema que outorga ao Executivo o poder de exclusividade de decidir sobre algumas matérias da administração. Recorda Arroyo: o pior é que somos nós, deputados, que acabamos levando a culpa pelo eleitor.

DESABAFO de Arroyo: “Quem ouve vereadores, prefeitos e lideranças é o deputado, nascendo aí a esperança e seu comprometimento. E quando não há o atendimento pelo Executivo, a frustração é proporcional a expectativa.

SERGIO LONGEN Surpresa agradável na FIEMS. Agregou todas forças políticas na entidade para impulsionar a industrialização. Pragmático, está construindo uma nova liderança, naturalmente, num segmento estratégico.

A MENSAGEM é simples: é preciso investir no sistema SESI e SENAI para ampliar o atendimento às empresas e na capacitação profissional. Gestão empresarial, tributária, recursos humanos e logística integram o projeto.

O RACHA! Inevitável ou previsível? Depende da análise. Mas repercute a colisão entre os “brimos” Paulo Siufi e Fabio Trad na tratativa da questão da violência na capital. Como perguntaria o Silvio Santos: “pára ou continua?”

É POSSÍVEL que “apaziguadores de plantão” joguem água benta. Independentemente da postura de cada um deles no episódio citado, é bom que se evite desgastes junto a opinião pública. Afinal, em 2.010 teremos eleições.

BETO PEREIRA: Não exagera na análise da reforma tributária. Prefeitos podem ir tratando de fazer pós graduação em mágica. Absurdo! Haverá diminuição de recursos das cidades. E as promessas de palanque? Esqueçam!

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