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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 30 de setembro de 2005 - 06:56

“VITÓRIA”. Aldo Rebelo venceu graças ao rolo compressor – via - caneta do Planalto, liberando verbas (R$500 milhões), com o apoio da turma do mensalão e dos 15 cassáveis. A Câmara será um anexo do Planalto.

RABO PRESO. Comprometido com o Planalto, Rebelo não tem condições de proclamar a independência da Câmara. Como presidirá o julgamento de Zé Dirceu, sem isenção, se foi sua testemunha de defesa? Só aqui!

DIVIDIDO. Parte ficou com Temer, a outra – de Renan acertou com o Planalto, de olho na vaga de vice no lugar de Alencar.. O discurso de Temer mostrou como o PMDB está fragilizado. E chegará inteiro a 2.006?

E A REFORMA? Será possível inventar uma fórmula mágica para mais esse imbróglio? Se vencido o prazo, fala-se numa emenda constitucional bem a “toque de caixa”, como as outras mais de 50 que já fizeram até aqui.

DELCÍDIO-1. Se não é candidato, sair do PT porque? Tem prestígio com Lula e é lider do Governo inclusive. Começar tudo de novo em outro partido, da oposição, não é tarefa nada fácil nesta altura do campeonato.

DELCÍDIO-2. Ingressar no PFL e não sair candidato é outra hipótese ventilada, na qual não vejo futuro. Por outro lado, o ambiente no PSDB não é acolhedor, como já foi noticiado. O senador... não é ingênuo!

DO LEITOR: ...os caras pintadas de ontem estão hoje mamando nas generosas tetas do Poder, alguns com mandatos, outros com cargos de bom nível. Não seguraram faixas de graça: valeu a pena, é claro, para eles!

ELEIÇÕES. Falar rápido: o 1º desafio do médico Cesar Galhardo agora no Prona. Já, Valdenir Machado no PRTB, tenta viabilizar sua eleição. Felipe Orro e Brambila, também de olho em 2.006, viraram pedetistas.

DE NOVO? Falei com Vanderlei Cabeludo, fiel escudeiro de André. Em 2.002 ele tentou a Câmara Federal e fez bonito: 13.572 votos. Em 2.004 chegou a 4.766 votos para vereança da capital. Está de plantão à serviço do chefe.

PEDESTRES. Na capital, por economia, advogados usam o serviço regular de perua van da OAB, que sai do forum rumo a Justiça Federal e Presídio de Segurança Máxima. Sinal de como anda a advocacia por aí. Sacou?

NA ASSEMBLÉIA. O ex-vereador Pop, disse-me: está à disposição do PMDB para qualquer parada, inclusive para candidatar-se a deputado federal. Sabe das dificuldades, mas diz que a causa é nobre. Gente boa.

CONSELHO. Para o deputado Jerson Domingos, quem não tiver um grupo forte na retaguarda corre risco nas urnas. Esse papo de montar esquema às vésperas de eleição não passa de sonho, não funciona na pratica.

BASTIDORES-1. Roberto Orro não aguenta mais um novo mandato na Assembléia. Diz que cansou e ponto final. Dizem que numa aliança com o PMDB, ele seria o vice de André, abrindo vaga para o filho Felipe. Sacou?

BASTIDORES-2. Vários fatores podem dificultar os partidos na escolha dos candidatos à deputado federal. Além de ser uma candidatura caríssima, não acena com grandes chances de realizações pessoais em Brasília.

EM BRASÍLIA só aparecem na mídia os líderes de bancada e integrantes de comissões permanentes. São 60 parlamentares no máximo num universo de 513. A maioria deles fica invisível. Não apitam absolutamente nada.

O SISTEMA do nosso parlamento, que adota o voto de bancada, desvalorizou o deputado comum, sem chances de aparecer e muitas vantagens. Prestem atenção: São sempre as mesmas figuras que aparecem na TV.

CONCLUSÃO: A Câmara não é apenas de picaretas. Existem pessoas de bem, mas que se tornam impotentes diante dos meandros. Quando o deputado está aprendendo o pulo do gato, o mandato já está quase no final.

NELSON TRAD já tinha experiência parlamentar paroquial, aliada as lideres forenses. Embora articulado, não escondeu-me que teve dificuldades no início para transpor as barreiras na Câmara Federal. Portanto...

O “FENOMENO” Severino foi fruto do amparo ao deputado chegante sem espaço e amparo na Casa. Um favor aqui, outra quebrada de galho lá na frente e conquistou votos. E eles foram fieis ao apelo de Aldo Rebelo.

CONVERSEI com ex-deputados federais daqui; foram unânimes: para quem gosta efetivamente de respirar política, viver 4 anos em Brasília é um aprendizado sem preço. Todos eles, é claro, gostariam de voltar.

ATÉ QUANDO? Está difícil assistir Lula discursando. Sem postura que o cargo exige, não importa o local da solenidade, exala ranço e ódio nas palavras. Além da falta de preparo continuaria ele quebrando copos?

FRANCAMENTE... Essa última do Zé Alencar foi de doer...pior ainda o Lula dizer que na Venezuela tem democracia em excesso...o conceito de moral mudou ou os políticos estão brincando conosco. O Arrelia já morreu!

Comentarista da TV Record

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