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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso - 22 de setembro de 2006 - 10:05

LEMBRANDO: “que falta faz uma câmara escondida no fundo de cada quintal nesta época de eleições”. É lá que se troca votos por areia, tijolos, telhas, e tantos outros materiais para concluir a sonhada casa própria.

A CAMPANHA da Justiça Eleitoral é elogiável, mas na pratica é ineficaz. O eleitor desiludido é mais pratico: prefere um passarinho na mão a dois voando. Vende o voto e recebe na hora. Não acredita em outros benefícios.

UM FESTIVAL. Bradam palavras de ordem, prometem soluções e lutar “pelo povo”. E no currículo de um destes candidatos, “curso de desenvolvimento econômico na Alemanha e Israel.” Mas resolve em que?

ZECA. Fez uma baita discurso eleitoreiro ao transmitir o cargo para o Des. Claudionor,
mesmo sabendo que a platéia era politizada. Mas insistiu nas velhas colocações impróprias ao ato solene. Não perde o jeito.

CLAUDIONOR. Experiente não atravessou o sinal. Mas arrancou aplausos ao citar a localização geográfica de Murtinho e Albuquerque, respectivamente à “esquerda” e à “direita” do rio Paraguai. O público entendeu.

PALANQUE. A vinda da “Internacional Paper” para Três lagoas no cardápio dos candidatos. Mas cá entre nós: a decisão da empresa não é fruto de dedo político. Todo mundo quer ser pai da criança. É sempre assim.

PETISTAS. Os que estão na Assembléia querem continuar, é claro! Mas tem gente de fora empurrando a porta para entrar. Casos de Paulo Duarte e Amarildo. Acomodar todos é difícil. Alguém vai ficar no sereno.

LIBERAIS. Eles não estão na coligação do PT como na última eleição. O único deles com o passaporte carimbado seria Londres. Arroyo, Paulo Correia, Lanzarini e Luizinho
queimando cartuchos por um lugar ao sol.

PEDETISTAS. Outro caso de briga de foice no escuro diante dos concorrentes de peso e o número de vagas disponíveis segundo os observadores. Rigo, Onevan, Braga e Bela nem dormem na busca de votos.

PEEMEDEBISTAS. Figuras novas fazendo barulho, aparecendo bem nas pesquisam e criando um clima de disputa interna no fritar dos ovos. O PMDB está numa coligação pesada que exige um caminhão de votos.

NANICOS. Com menos votos e beneficiários da legislação podem fazer a diferença. Fala-se que até três deles teriam chances reais, dependem de uma conjugação de fatores.
Mas sem essa de comemorar antecipado.

SINALIZANDO. Londres desistindo da mesa diretora? Sua própria declaração acabou sendo o prato favorito nas conversas entre os freqüentadores do saguão da Assembléia. Mais confundiu que esclareceu o quadro.

1-LULA. Mesmo reeleito poderá ser alcançado pelo elo da contaminação das denúncias aceitas pelo TSE. Será mesmo que essa tese do ministro Marco Aurélio funcionaria na prátic?. Culpado até aqui só o Collor.

2-LULA. Reeleito, mandaria o projeto da reforma política que causaria discussões por
conta inclusive da clausula de barreira. Poderia impor a reforma via plebiscito mantendo acesa a chama do apelo popular. Aí o perigo.

3-LULA. Sonha com o 3° mandato, pois ficou com inveja do presidente do Gabão com 37 anos no poder. Lembram-se? Pode até humilhar o Congresso, mantendo-o submisso em troca de migalhas e acertos. Viva e confira!

QUE INVEJA! Os húngaros foram às ruas para exigir a saída do premiê, porque descobriram agora que ele mentiu sobre a situação econômica do país para ganhar as eleições. Povo de raça é outra coisa!

FREUD explica? Mais uma lambança do PT que não deve mudar o resultado do pleito, graças a incompetência da oposição e ao ceticismo do eleitorado. Mas que ironia: o tal assessor tinha que chamar logo Freud?

BERZOINI. Após judiar dos velhinhos aposentados, o ex-bancário de bigode estilo Cantinflas “dançou” para preservar o chefe. Ora! Seria o mesmo que admitir ignorância de Getúlio nas ações do fiel escudeiro Gregório.

PÉROLA do senador Sibá Machado( PT-AC): “a Revolução Industrial foi isso. Com a descoberta da navegação, os europeus se espalharam: pelo mundo, dominaram povos, arrebentaram culturas, aprisionaram, escravizaram.”

O SENADO poderia ser extinto pelo critério do custo-benefício como em Portugal. Pouco produz, custa caro! Tinha 7.673 funcionários em 2.002 e pulou para 13.536. Imagino Rui Barboza vivendo essa zorra.

SUPLENTES. Raramente sabem das atribuições constitucionais do Senado e estão lá substituindo os titulares. O nível do debate caiu e a representação parlamentar desvirtuada, pois a bagagem cultural deles é zero.

Errar é humano; persistir no erro é americano e acertar no alvo é muçulmano.

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