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Leia a coluna Amplavisão, por Manoel Afonso

Manoel Afonso/TV Record - 14 de outubro de 2005 - 09:26

JUVÊNCIO. Anda curtindo seu prestígio em alta devido a postura convincente nos programas de rádio e televisão contra a proibição da venda de armas. Por onde passa é cumprimentado pelas pessoas sensatas.

E AGORA? Delcídio vai tentar unir todo o PT para viabilizar sua candidatura? Ele teria mesmo interesse nisso diante das pesquisas em pról de André? De olho no Senado, Zeca tem interesse na candidatura de Delcídio.

PREVISTO. Delcídio sabe das coisas, sabe jogar o jogo. A ameaça de deixar o PT foi calculada? Tem gente achando que sim. Previsão: reeleito Lula, o senador viraria ministro e Antônio João assumiria. Sacou?

LONDRES. É fonte inesgotável de notícia e indagações inclusive. Não embarcaria numa candidatura ao Senado. O seguro morreu de velho. Continua deputado estadual e negocia depois a presidência da Assembléia.

DETALHE. Londres conhece: André está muito forte e isso torna o PMDB muito senhor de si – difícil de negociar. Já sabe as chances de reeleição de cada deputado e os estreantes com maiores chances de vitória.

FRUSTRAÇÃO? Todo anos as mesmas indagações: Onde foi que erramos? Faltou visão e unidade dos políticos do MS? O caciquismo local não tinha prestígio em Brasília? Porque não imitamos os hábeis cuiabanos?

CUIABANOS. Unidos, comendo “pexe e cadjú. Venderam a imagem de injustiçados, sensibilizando o presidente Figueiredo que liberou gordas verbas e viabilizou projetos. Quando acordamos, era tarde demais.

MODELO? Após 28 anos, O Estado não conseguiu ser o modelo desejado. Os velhos vícios do passado resistiram. Empreguismo, a polarização Pedro-Wilson, dependência do boi e do grão e a não industrialização.

NÃO VINGOU. Após a criação do Estado, alguns políticos queriam a criação de nosso banco, nos moldes do antigo Bemat. Seria um cabide de empregos e fonte inesgotável de dores de cabeça. Ainda bem que furou!

E MAIS. Como é que um Estado novo deve tanto? Os governantes só foram competentes no gasto? Só hoje tenta-se receber a grana do Ipemat. Os caciques brigavam aqui e Júlio Campos liberava verbas para o MT.

AINDA. A proximidade com São Paulo e Paraná prejudicou? Pode ser. Sofremos a concorrência deles mas não tivemos a competência para desenvolver nossa auto-suficiência. Viramos primos pobres.

QUESTÃO-1. O fato do Estado ter uma boa renda per capita é ilusório. Nossa população é pequena (2.078.001 hab.) e 84,08% reside na zona urbana. Cada vez temos menos gente no campo por motivos diversos.

QUESTÃO-2. Onde arrumar trabalho para essa geração que vem aí? A iniciativa privada é limitada; a máquina pública está inchada e as indústrias são tímidas. Por isso, já tem gente nova procurando outros horizontes.

QUESTÃO-3. O gasoduto foi um bandeira muito usada pelos políticos. Finalmente ele veio, mas na pratica não produziu os frutos propalados. Para piorar, a privatização da REFESA foi uma maluquice total.

AFTOSA. Não adianta – mais uma vez – discutir o sexo de anjos. Pergunto: porque o Planalto não liberou o dinheiro antes? Onde está o tal prestígio baseado na identidade partidária entre Lula e Zeca?

REALIDADE. O pecuarista já berrava com o preço da carne inferior ao dos anos anteriores. Agora então ficou de mãos amarradas. O mercado interno é pequeno, consome pouco. E vender carne para quem?

“O GOVERNO foi pego de surpresa” – diz o ministro Roberto .Rodrigues. Ora! Essa é muito boa. Se tivessem liberado o dinheiro para uma política preventiva e fiscalizadora, certamente não teríamos o problema.

VACINA. Um amigo disparou: “se estão falsificando defensivos agrícolas, remédios e cigarros, a falsificação de vacina bovina não está descartada.” Na atual conjuntura não se pode desconfiar de nada. Uma loucura!

VALDIR NEVES destacou a falta de estrutura do Iagro para exercer sua missão com a eficiência necessária. E arrematou: “Se o órgão não tem nem papel higiênico, como exigir melhor aparelhamento técnico?”

ZÉ TEIXEIRA. Não foi à sessão de quinta feira na Assembléia, mas tem motivos para estar preocupado. Na semana passada confessou-me: tem 1.000 bois num confinamento quase prontos para o abate. E agora?

PODE? O Iagro dispõe de um funcionário para cada grupo de 245 mil bovinos. Aí vem o Lula dizer que a culpa é do produtor e livrando o Governo Federal de responsabilidade. Como se diz: O Lula só entende de boi assado.

JÃNIO foi confinado em Corumbá por criticar os militares. A pratica era velha. Leio no Diário de Cuiabá: O médico Francisco Sabino, líder da “Sabinada” (1873) na Bahia, foi confinado em Cáceres, onde clinicava de graça.


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