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Geral

Juros de empréstimo para aposentados ficam em 2,5%

Ivan Richard, da Agência Brasil - 04 de novembro de 2008 - 14:00

Apesar da crise financeira internacional, a taxa de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas permanecerá em 2,5% ao mês. A garantia foi dada hoje (4) pelo ministro da Previdência, José Pimentel. Ele assegurou que a dificuldade de crédito causada pela turbulência no mercado de capitais não reduzirá o ritmo de geração de empregos formais no fim do ano.

“Existe uma pressão por parte dos banqueiros para ganhar um pouco mais, isso é da natureza do sistema financeiro, mas os dados que temos e também os do Ministério da Fazenda nos permitem dizer aos aposentados e pensionistas que a taxa máxima de juros por mês continuará em 2,5%”, disse.

Pimentel avaliou que o pior momento da crise financeira ocorreu em setembro e que as medidas tomadas pelos Estados Unidos e a União Européia já apresentam resultados positivos no controle dos mercados.

Com a crise “administrada”, afirmou o ministro, o Brasil deverá manter o ritmo de criação de novos postos de trabalho formais. “Foi exatamente em setembro que tivemos 282 mil novos trabalhadores com carteira assinada ingressando no mercado. Esse foi o maior número no período histórico brasileiro. Estamos assistindo também, para os três últimos meses do ano, um cenário de geração de novos postos de trabalho muito forte”, acrescentou.

“Só o comércio tem nos informado que deve contratar acima 100 mil novos trabalhadores nesse período. Embora exista a crise, o comércio, que é o termômetro desse processo, deverá crescer entre 8% e 10% comparado a 2007, que foi o melhor ano para o setor varejista”, completou.

José Pimentel assegurou que todas as obras, pública e privadas, que dependem de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não serão interrompidas. “Para nós, era preferível que não existisse a crise, mas podemos afirmar que todos os projetos de investimentos, todas as obras públicas e privadas que estão na carteira para serem feitas em 2009, nenhuma está sendo adiada. Por isso, estamos otimistas de que em 2009 o mercado de trabalho no Brasil continuará aquecido”.

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