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Geral

Juízes ouvem gravação de sexo em caso de poluição sonora

BBC Brasil - 10 de novembro de 2009 - 09:00

Juízes de um tribunal britânico ouviram uma gravação de dez minutos dos ruídos das relações sexuais de um casal durante o julgamento de um processo por poluição sonora.

Os vizinhos alegam que as sessões diárias de sexo do casal estavam arruinando suas vidas por não deixá-los dormir.

As relações sexuais de Caroline e Steve Cartwright, foram descritas pelos vizinhos como “anormais” e “assassinas” no tribunal de Newcastle.

Eles dizem que as sessões diárias de sexo do casal começavam por volta da meia-noite e duravam até três horas.

O tribunal analisa um apelo de Caroline Cartwright à sua condenação por ignorar uma ordem judicial para controlar o volume de seus ruídos durante as relações sexuais.

Ela alega que as leis de direitos humanos dão a ela o direito de “respeito à vida privada e familiar”.

Gravação


O'Connor disse que sexo dos vizinhos não a deixava dormir
A vizinha de porta do casal Rachel O’Connor disse ao tribunal que frequentemente se atrasava para o trabalho por não conseguir acordar pela manhã depois de ficar acordada boa parte da noite por causa do barulho dos vizinhos.

“Pelos barulhos, é como se ambos estivessem sofrendo uma dor considerável. Eu não posso descrever o ruído. Eu nunca escutei nada igual”, disse ela.

Equipamentos especializados de gravação foram instalados no apartamento de O’Connor pelo governo local e registraram níveis médios de ruído entre 30 e 40 decibéis, com um pico de 47 decibéis.

Esse nível de ruído é suficiente para interromper o sono e dificultar a comunicação verbal entre as pessoas.

Em seu depoimento ao tribunal, Caroline Cartwright disse que não era capaz de controlar os ruídos que emite durante as relações sexuais.

“Após receber a ordem judicial para controlar o barulho, eu tentei controlar. Até tentei usar um travesseiro (sobre o rosto) para abafar o ruído”, afirmou.

“Não entendi por que as pessoas me pediam para ficar quieta, porque para mim isso era normal”, alegou.

Ela pediu o depoimento de um psicólogo como testemunha de defesa para alegar que sua emissão de ruídos durante o sexo era normal.

O julgamento deve ser retomado nesta terça-feira.

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