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Judoca diz que sempre acreditou na medalha que ganhou

COB/Comite Olimpico Brasileiro - 16 de agosto de 2004 - 14:15

ATENAS - Embora reconheça que não estava incluído na relação de favoritos dos Jogos Olímpicos de Atenas, o judoca Leandro Guilheiro disse que sempre acreditou na conquista da medalha. Feliz da vida e já com o bronze no peito, o peso leve afirmou na entrevista coletiva realizada após a cerimônia de premiação que chegou à capital grega confiante em um bom desempenho na competição.

Leandro espera também que a medalha ganha por ele nesta segunda-feira, dia 16, no Centro Olímpico, em Ano Liossa, represente a primeira de uma série que o Brasil conquistará em Atenas. "Espero ter aberto a porteira. Não só do judô, mas de todas as outras modalidades", comentou o judoca.

A conquista em Atenas representa também para Leandro o acerto do trabalho realizado para a competição. O judoca lembra que não começou bem o ano, mas soubre aproveitar a experiência das derrotas como aprendizado para os Jogos Olímpicos. "Sofri várias derrotas no Circuito Europeu. Mas aproveitei o tempo hábil para corrigir as falhas e chegar bem preparado a Atenas", disse.

O treinador da equipe brasileira masculina de judô, Luiz Shinohara, por seu lado, destacou que a medalha de bronze de Leandro servirá como um incentivo a mais para os demais judocas do país na seqüência da competição. "Esse resultado vai contribuir para a melhoria do desempenho de todo o grupo", comentou o técnico. "O passoal agora vai ficar mais relaxado, sem aquela pressão pela conqusita da primeira medalha", explicou.

Shinohara está otimista para os próximos combates do Brasil em Atenas. Ele destacou que o pessoal mais experiente (Flávio Canto, Carlos Honorato, Mário Sabino e Daniel Hernandes) começa a competir nesta terça-feira. "O Brasil aparece com mais chance de medalha nas categorias mais pesadas. Nos pesos mais leves, existem muitos competidores de bom nível no mundo, o que dificulta até mesmo para os países mais tradicionais no esporte", explicou.

Sobre o desempenho de Leandro na luta que valeu o bronze, Shinohara considera ter sido fundamental a troca de pegada durante o combate. "Ele começou pegando na gola do adversário. Mas quando passou para a manga do quimono, desgastou fisicamente o representante da Moldávia", declarou o treinador brasileiro, acrescentando que o golpe definitivo o foi o ouchi-gari (o atleta bota a sua perna no meio da do adversário para fazer a alavanca e joga o oponente para trás).

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