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Jobim descarta presença das Farc no Brasil

Nielmar de Oliveira /ABr - 07 de março de 2008 - 07:17

Rio de Janeiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, garantiu ontem (6) que não há a “menor possibilidade” de que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mantenham bases em território brasileiro.

“Nós temos hoje em torno de 20 mil homens do Exército espalhados pelos postos de fronteira do país. Estes homens estão presentes desde as terras dos yanomami, fazendo todo o entorno da chamada Cabeça do Cachorro, na divisa com a Venezuela, até o estado de Rondônia. Está tudo coberto, inclusive com o apoio dos militares da base de Tefé e também de deslocamentos de militares de Manaus. Há ainda uma estrutura de transporte muito forte, que conta com o apoio de aviões. Nós temos, portanto, total controle da nossa fronteira.”

O ministro Nelson Jobim não quis se manifestar a respeito da forma como o Brasil vem se posicionando a respeito da crise envolvendo a Venezuela, o Equador e a Colômbia.. Segundo ele, o assunto é de competência do Ministério das Relações Exteriores.

“É um tema da exclusiva competência do Ministério das Relações Exteriores e o ministro Celso Amorim é a pessoa que tem a competência de tocar as relações internacionais brasileiras. O que vem fazendo com extrema habilidade.”

Nelson Jobim ainda defendeu uma maior integração militar entre países da América Latina, bem como uma estratégia de defesa comum no continente.

“Já há uma decisão de governo, inclusive anterior a essa crise, de criação de um Conselho Sul-americano de Defesa a ser integrado pelos países sul-americanos, para que nós possamos discutir e formular uma doutrina de defesa para o continente.”

Com a criação de um Conselho Sul-Americano de Defesa, na avaliação de Jobim, a América do Sul teria condições de ter uma mesma posição nos fóruns internacionais de defesa.

“Termos integração de treinamento, que já existe por parte das forças, mas isoladamente. Agora temos que ter uma política de troca de formulação de uma doutrina militar e de instrução militar para a América do Sul”, defendeu.




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