Acompanhei, na Câmara de Vereadores de Cassilândia, o debate promovido pela Rádio Patriarca, no dia 31 de agosto. A mediação coube a Guilherme Girotto, tendo como editor-chefe João Girotto.

A emissora promoveu um importante debate, que teria sido melhor se os candidatos ajudassem, pois a meu ver Armando do Café e Jair Boni perderam muito tempo trocando agressões pessoais, deixando de lado o que mais interessava aos ouvintes: as suas propostas de governo. Caso as tenha, é evidente.

A Patriarca já marcou o último debate desta campanha para o dia 27 de setembro.

E será neste debate que irei decidir o meu voto. Nenhum dos candidatos a prefeito me convenceu até o presente momento que merece o voto de confiança para governar Cassilândia por quatro anos.

O raciocínio é lógico: se eles abusam da baixaria na campanha, quando precisam do eleitor, imagine então depois.
Não pretendo assinar uma procuração em branco assim tão facilmente. Eles terão que ralar um pouco para me convencer.

E para decidir o meu voto, não quero presente, não quero favor, não quero tapinhas nas costas.

Quero, isso sim, um bom programa de governo, uma vez que Cassilândia e a população estão têm muitas aspirações e necessidades.

Os senhores Armando e Jair precisam dizer, com clareza, o que pretendem fazer para melhorar os serviços públicos, onde vão buscar recursos e como vão aplicar cada centavo do erário municipal.

Quem se eleger, não poderá alegar que encontrou terra arrasada nem que Cassilândia está de mal a pior.

Há um mérito que deve ser creditado aos ex-gestores e ao prefeito Marcelo Pelarin também quanto à eficiência na aplicação dos recursos públicos.

No Ranking de Eficiência Municipal do jornal Folha de S. Paulo (REM-F), Cassilândia é o único município de Mato Grosso do Sul que apresenta padrão verde, de eficiente, na aplicação de recursos na saúde, na educação etc.
Terra arrasada o próximo prefeito não encontrará.

Terá que melhorar, é claro, ampliando os serviços, qualificando os servidores municipais ainda mais e justificando os impostos que recolhemos.

Vou acompanhar o debate pela Patriarca para tirar as minhas conclusões.

Como o voto é secreto, guardá-lo-ei comigo.

CORINO RODDRIGUES DE ALVARENGA
[email protected]