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Ipea reduz projeção para o crescimento do PIB deste ano

Alana Gandra/ABr - 09 de março de 2005 - 09:14

O Boletim de Conjuntura número 68, divulgado ontem pelo Instituto de Política Econômica Aplicada (Ipea) reviu as projeções para o crescimento do PIB este ano, que deve atingir 3,5%, contra 3,8% na última previsão. O diretor de Estudos Macro-Econômicos do Ipea, Paulo Levy, disse que essa diferença não tem significado maior e cabe nos chamados erros estatísticos.

O economista salientou que esse crescimento menor projetado para o PIB pode ser explicado pelo fato de que no último trimestre do ano referência (2004), o PIB ter ficado em 0,4% e, portanto, abaixo da previsão inicial de 0,7%; e também decorre da estimativa de taxa de juros real mais alta este ano, de 12,2%, contra 10,9% projetada anteriormente. "Isso tem algum efeito em termos de projeções sobre o crescimento esperado, mas não tem nada fundamentalmente diferente, a não ser por esse pequeno ajuste, do que foi projetado no Boletim de dezembro", explicou.

Já em relação ao volume das exportações deste ano, o Ipea dobrou as projeções de crescimento de 5,1% para 10,2% em função do dinamismo que os embarques de produtos ao exterior vêm mostrando. Também no que se refere às importações, a previsão do instituto foi revista para cima, passando de 13,8% para 18,9%. A projeção para o saldo da balança comercial subiu US$ 3 bilhões, disse Paulo Levy, o que significa alcançar US$ 27,7 bilhões este ano, contra a estimativa feita em dezembro de US$ 24,7 bilhões.

Levy destacou, entretanto, que embora o resultado projetado fique abaixo do atingido em 2004, da ordem de US$ 33,6 bilhões, a diferença também será menor entre os saldos dos dois anos, considerando-se a revisão para cima efetuada pelo Instituto.

O Ipea não faz projeção sobre emprego, em razão da descontinuidade na pesquisa do IBGE, cuja nova série só começa em 2002. Todavia, a análise da entidade é de que os índices de emprego continuarão subindo este ano.

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