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IPCA-15 de novembro teve variação de 0,63%

IBGE - 23 de novembro de 2004 - 14:34

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,63% em novembro, resultado superior ao de outubro (0,32%). De janeiro a novembro, o índice acumula variação de 6,64% e nos últimos doze meses, de 7,13%. Os preços para cálculo foram coletados no período de 14 de outubro a 11 de novembro e comparados com os preços vigentes de 14 de setembro a 13 de outubro.

A aceleração na taxa de um mês para o outro foi conseqüência, principalmente, dos reajustes ocorridos nos preços dos combustíveis. Para o consumidor, o litro da gasolina ficou, na média das regiões pesquisadas, 3,19% mais caro, tendo em vista o reajuste de 4,0% nas distribuidoras, em vigor a partir de 15 de outubro. Com os reajustes praticados nas usinas, o preço do litro do álcool subiu 9,59%. As passagens aéreas, refletindo aumentos nos custos, especialmente do combustível, tiveram alta de 5,93%. Combustível de uso doméstico, os preços do gás de cozinha (1,46%) também subiram.

Outros itens apresentaram alta no mês, com destaque para os cigarros (1,45%), condomínio (1,34%), automóvel novo (1,20%) e telefone fixo (1,17%).

Além disso, o índice foi influenciado por aumentos nos preços dos alimentos, que, embora com ligeira queda (-0,05%), subiram em relação ao mês anterior, quando o resultado foi de -0,26%. A batata-inglesa (de –10,23% para –6,02%) e as hortaliças (de –8,46% para –1,20%) caíram menos. Já o feijão carioca (de 2,06% para 18,27%) teve aumento expressivo.

Entre as regiões, o maior resultado foi o de São Paulo (0,84%) e o menor, de Recife (0,16%).

O IPCA-15 refere-se às famílias com rendimento monetário de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA. A diferença entre os dois índices está no período de coleta dos preços.



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