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Investimentos diretos no País chegam a a US$ 2,8 bilhões

Stênio Ribeiro / ABr - 26 de abril de 2005 - 13:44

Os investimentos estrangeiros diretos deste mês devem atingir US$ 2,8 bilhões, conforme afirmou hoje o chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Altamir Lopes. Isso porque, segundo ele, até ontem (25) já somavam US$ 2,4 bilhões, em virtude da entrada de US$ 1,384 bilhão da venda de ações da cervejaria Ambev para a cervejaria Interbrew, da Holanda.

Não fosse isso, porém, o volume de investimentos estrangeiros líquidos repetiria valor semelhante ao registrado em março, que chegou a US$ 1,402 bilhão - o dobro do resultado de março de 2004, que foi de US$ 703 milhões. Os investimentos líquidos na participação de empresas nacionais somaram US$ 854 milhões, enquanto os empréstimos intercompanhias chegaram a US$ 547 milhões.

De acordo com o economista do BC, o bom resultado de março, repetido em abril, demonstra que o fluxo de retorno das aplicações externas no setor produtivo "está em franca recuperação, como esperávamos". Mais uma razão, segundo ele, para o banco reafirmar a previsão de entradas totais de US$ 16 bilhões, este ano, em investimentos estrangeiros diretos, embora o mercado financeiro estime apenas US$ 14,5 bilhões.

Ao divulgar hoje o relatório de março sobre o Setor Externo, Lopes ressaltou a importância do superávit (saldo positivo) de US$ 3,576 bilhões no balanço de pagamentos (receitas e despesas, menos juros) do mês passado, quando as transações correntes e a conta de capitais registraram saldos de US$ 1,758 bilhão e US$ 1,561 bilhão, respectivamente. Destaque mais uma vez para o saldo da balança comercial de março, que foi de US$ 3,349 bilhões.

De acordo com o relatório do BC, o saldo do balanço de pagamentos poderia ter sido ainda melhor, não fossem os gastos líquidos com serviços e remessas de renda, que somaram US$ 1,929 bilhão. Os gastos com serviços cresceram 26,8% na comparação com março de 2004, por conta, principalmente, das despesas com aluguel de equipamentos (US$ 350 milhões), computação e informação (US$ 144 milhões), transportes (US$ 111 milhões) e pagamentos de royalties e licenças (US$ 91 milhões).

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