O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) de 31 de maio ficou em 0,79%. O resultado, inferior 0,20 ponto percentual ao apurado na pesquisa anterior, é o menor desde a última semana de março deste ano, quando o índice ficou em 0,70%.

Na taxa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), todas as classes de despesas pesquisadas apresentaram desaceleração, se comparadas ao resultado de 23 de maio. As maiores quedas foram nos grupos Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Alimentação.

O grupo Alimentação, que representa 28% do gasto familiar, foi o que mais contribuiu para a queda do IPC-S em 31 de maio. Somente nesse grupo a desaceleração ficou em 0,23 ponto percentual. O fim do efeito da estiagem e da entressafra de alguns produtos permitiu a queda da inflação no período, principalmente do arroz e do feijão, que passaram de 2,44% para 2,13%; nos pães e biscoitos de 1,27% para 1,09%; adoçantes, de 2,44% para 1,09% e Laticínios, de 1,92% para 1,47%.

O grupo Transportes apresentou desaceleração de 0,33 ponto percentual em comparação ao resultado de 23 de maio. A queda de 1,46% para 0,73% nas Tarifas de Ônibus Urbanos foi uma grande influência na desaceleração do grupo, como também no item Álcool Combustível que teve redução de - 2,36% para - 3,38%.

Das sete capitais pesquisadas, apenas Recife apresentou aceleração, ficando 0,05 ponto percentual acima do resultado anterior. Naquela capital, a taxa ficou em 1,59% e o grupo Habitação foi o que mais contribuiu para a elevação, com 39% da variação verificada no período.
A maior desaceleração foi registrada em Porto Alegre, com 0,54 ponto percentual, onde seis dos sete grupos apresentaram queda. A taxa de 31 de maio foi de 0,17%.

A apuração do IPC-S, divulgada hoje, foi feita entre os dias 1º de maio e 31 de maio de 2005, em comparação ao período de 1º de abril a 30 de abril deste ano. O próximo resultado do IPC-S com preços pesquisados até o dia 7 de junho será divulgado na sexta-feira (10) desta semana.