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Infectologista ministra palestra sobre o vírus ebola em Campo Grande

Campo Grande News - 06 de setembro de 2014 - 17:03

O infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha ministra uma palestra sobre o vírus Ebola, na próxima terça-feira (9), às 8 horas da manhã, no auditório do Comando Geral do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande.

Durante a palestra o infectologista irá apresentar o histórico e evolução da contaminação pelo vírus ebola e orientar sobre as meditas a serem adotadas por autoridades de saúde e segurança, em especial o Corpo de Bombeiros, em possíveis casos de infecção.

O especialista é doutor doutor em medicina tropical pela Fiocruz e integra o comitê de assessoria do Ministério da Saúde para dengue e febre amarela e responde pelo escritório da Fiocruz em Mato Grosso do Sul.

O quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul fica na rua Fernando Augusto Correa da Costa, n.° 376, no Jardim America, em Campo Grande.

O vírus Ebola foi detectado pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na República Democrática do Congo, em uma região situada próximo do Rio Ebola, que dá nome à doença.

Morcegos frutívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus, que tem taxa de fatalidade entre 25 e 90%, o que causa pânico nas populações infectadas. O Ebola pode ser contraído tanto de humanos como de animais e a transmissão ocorre por meio do contato com sangue, secreções ou outros fluídos corporais.

Os sintomas de infecção pelo vírus Ebola não são específicos, o que dificulta o diagnóstico. A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta, seguidos ou não por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e em alguns casos, sangramento interno e externo.

A África vive atualmente a pior epidemia da doença. De acordo com um novo balanço divulgado nesta quarta-feira (3), pela Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1.900 pessoas morreram na África Ocidental, onde houve um grande aumento de óbitos em menos de uma semana.

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