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Geral

IGP-M de 0,82% na segunda prévia de abril é o maior

Alana Gandra/ABr - 21 de abril de 2005 - 07:53

As matérias-primas brutas no atacado, com alta de 2,01% contra 0,31% em março, levaram o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, a variar 0,82% no segundo decêndio (período de dez dias) de abril. Essa é a maior taxa para a segunda prévia do IGP-M desde julho de 2004, quando a variação foi de 1,11%.

No mês passado, para o mesmo período de coleta, compreendido entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência, a inflação foi de 0,55%. Dentro do grupo Matérias-Primas Brutas, os produtos que mais contribuíram para a aceleração do índice foram milho e trigo, cujas taxas subiram de 1,07% para 12,41% e de 0,87% para 9,84%, respectivamente.

O economista André Furtado Braz, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, destacou entre os fatores de pressão do IGP-M a alta de 3,07% registrada nos combustíveis e lubrificantes para produção, no atacado, além dos preços e tarifas administrados, em nível de varejo, entre os quais ônibus urbanos (4,16%), taxa de água e esgoto (1,07%), tarifa de telefone móvel ou celular(2,02%) e gás de cozinha (1,24%).

Braz acredita, entretanto, que a pressão exercida no atacado pelos alimentos processados e combustíveis, e pelos preços administrados no varejo tende a diminuir, levando a taxa mensal a fechar em torno de 0,80%. Para o economista, essa pressão já está cedendo, o que indica que a inflação em maio não deve começar no mesmo patamar ou com a mesma força de abril.

O Índice de Preços por Atacado (IPA) passou de 0,55% em março para 0,96%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu de 0,49% para 0,60%. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,39%, contra 0,70% em março.

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