Após a permissão do governo federal para que as prefeituras efetuassem a cobrança pela iluminação pública, a instituição da Cosip (Contribuição Provisória sobre o Serviço de Iluminação Pública) se fez presente na maior parte dos municípios de Mato Grosso do Sul. Porém, nos dois últimos anos, dez cidades abandonaram o recolhimento dessa taxa, conforme apontou a pesquisa “Perfil dos Municípios Brasileiros/Gestão Pública 2006”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. E, na medida que taxas conhecidas foram abandonadas, novas contribuições passaram a ser aplicadas à população.

Em 2005, 65 municípios do Estado cobravam a Cosip. No ano passado, o total caiu para 55. Entre os dois anos, também caiu o número de prefeituras que cobram tributos como a coleta de lixo (42 em 2005, e 41 em 2006), taxa de incêndio (três em 2005, e dois no ano passado), limpeza pública (31 a 30) e a taxa do Poder de Polícia (43 a 38). A redução no número de tributos não pode ser comemorada porque o número de taxas e contribuições não especificadas dobrou, passando de 14 a 28 entre os dois anos.