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Homem morre depois de ser espancado por irmãos na casa da amante

Correio do Estado - 23 de fevereiro de 2015 - 14:45

A. C. C. A., de 45 anos, morreu depois de ser espancado por irmãos na casa de sua amante A.A.R., de 37 anos. O crime aconteceu na madrugada deste domingo (22), em uma residência na Rua Campo Nobre, no Bairro Campo Nobre, em Campo Grande.

De acordo com o delegado que investiga o caso, João Reis Belo, da 5ª Delegacia de Polícia da Capital, testemunhas relataram que a vítima chegou na casa de A. por volta das 21h40min de sábado (21). Ele cumprimentou a mulher, a filha dela de 14 anos e os amigos da adolescentes. Em seguida, o homem saiu.

Tempos depois, a vítima voltou, passou pelos amigos e a adolescente, que tomavam tereré na varanda e entrou na casa, onde, por motivo fútil, segundo o delegado João Reis, passou a agredir a mulher.

“Há indícios de que ele teria ingerido bebida alcoólica e não se sabe o que provocou a irritação”, comentou a autoridade policial.

Em razão da agressão, a adolescente correu para ajudar a mãe, mas também foi agredida pelo homem, que a jogou no chão e pisou em cima dela. Os rapazes então interviram na situação.

Agressões

Os irmãos - amigos da filha da amante - amarraram Antônio pelos pulsos, pelas pernas e passaram a desferir socos.

Quando perceberam que a vítima estava bastante machucada acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas decidiram não esperar e a levaram para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Universitário, onde ela morreu.

Depois de deixar A. na unidade de saúde, os dois foram até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Piratininga para informar a agressão sofrida pela mulher. No entanto, o delegado de plantão, Alberto Luiz Carneiro da Cunha de Miranda, analisou a situação e ao checar o estado de saúde de Antônio descobriu que ele havia morrido.

Os irmãos então foram presos em flagrante. “Houve um excesso na legítima defesa de terceiro. Eles bateram demais e excederam. A intenção não era matar a vítima, mas como ela morreu eles responderão pelo crime de lesão corporal seguida de morte, com reclusão de 4 a 12 anos”, explicou o delegado João Reis.

Conforme a autoridade policial, a vítima estava com o rosto machucado, os pulsos cortados pelas amarras e os joelhos feridos por volta da briga.

“Agora vou esperar o resultado do laudo, analisar a conveniência de ouvir uma ou outra testemunha e relatar, em 10 dias, o inquérito policial para o Ministério Público oferecer ou não a denúncia”, explicou o responsável pelas investigações.

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