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Homem matou porque não se conformava com separação
A morte de Gisele Aparecida da Cruz Silva, de 40 anos, foi motivada pelo inconformismo do ex-marido, Alzir da Silva Filho, 44 anos, do qual havia se separado há seis meses.
Quem conta é a filha do casal, Gislaine Carolina da Silva, 19 anos. Ela diz que os pais viveram juntos por 20 anos e Alzir não se conformava com a separação.
Ele fazia ameaças à ex-esposa e dizia que ela não seria de mais ninguém, mas os familiares não acreditavam que ele pudesse chegar ao ponto de matar Gisele.
Na manhã de hoje, Gisele fez o caminho de sempre para ir ao trabalho. Às 5 horas saiu de casa, no bairro São Conrado, para pegar condução na rua Carangola. O ônibus passa às 5h30.
Gisele seguia com a mãe dela, Benedita Pinto Cruz, 69 anos, quando foi arrastada por Alzir até a rua Pampulha e esfaqueada.
Violento Benedita diz que Alzir era um monstro e que maltratava a esposa e o filho. Era uma pessoa muito violenta e ela enjoou. Não quis mais, resumiu.
Segundo ela, há três meses Gisele registrou um boletim de ocorrência contra Alzir. Benedita diz que sempre acompanhou a filha porque quando ela saia de casa ainda era escuro e temia pela segurança dela. De nada adiantou minha proteção, lamenta.
A mãe de Gisele conta que Alzir teria abordado a moça com violência e disse que queria conversar. Ele arrastou Gisele, a esfaqueou e a mãe da vítima pulou sobre Alzir, mas foi jogada no chão.
Gislaine, que é a filha mais velha do casal e tem outros dois irmãos, de 11 e 17 anos, cobra punição para o pai, que está foragido: Não sei e nem quero saber só quero que ele pague por isso, isso não é coisa que se faça.
Alzir trabalha como açougueiro no Mercadão e Gisele era atendende de uma padaria na Avenida Afonso Pena.