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Geral

Homem matou porque não se conformava com separação

Campo Grande News/ Fernanda Mathias e Aline Queiroz - 05 de abril de 2010 - 09:12

A morte de Gisele Aparecida da Cruz Silva, de 40 anos, foi motivada pelo inconformismo do ex-marido, Alzir da Silva Filho, 44 anos, do qual havia se separado há seis meses.

Quem conta é a filha do casal, Gislaine Carolina da Silva, 19 anos. Ela diz que os pais viveram juntos por 20 anos e Alzir não se conformava com a separação.

Ele fazia ameaças à ex-esposa e dizia que ela não “seria de mais ninguém”, mas os familiares não acreditavam que ele pudesse chegar ao ponto de matar Gisele.

Na manhã de hoje, Gisele fez o caminho de sempre para ir ao trabalho. Às 5 horas saiu de casa, no bairro São Conrado, para pegar condução na rua Carangola. O ônibus passa às 5h30.

Gisele seguia com a mãe dela, Benedita Pinto Cruz, 69 anos, quando foi arrastada por Alzir até a rua Pampulha e esfaqueada.

Violento – Benedita diz que Alzir era “um monstro” e que maltratava a esposa e o filho. “Era uma pessoa muito violenta e ela enjoou. Não quis mais”, resumiu.

Segundo ela, há três meses Gisele registrou um boletim de ocorrência contra Alzir. Benedita diz que sempre acompanhou a filha porque quando ela saia de casa ainda era escuro e temia pela segurança dela. “De nada adiantou minha proteção”, lamenta.

A mãe de Gisele conta que Alzir teria abordado a moça com violência e disse que queria conversar. Ele arrastou Gisele, a esfaqueou e a mãe da vítima pulou sobre Alzir, mas foi jogada no chão.

Gislaine, que é a filha mais velha do casal e tem outros dois irmãos, de 11 e 17 anos, cobra punição para o pai, que está foragido: “Não sei e nem quero saber só quero que ele pague por isso, isso não é coisa que se faça”.

Alzir trabalha como açougueiro no Mercadão e Gisele era atendende de uma padaria na Avenida Afonso Pena.

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