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Homem estupra deficiente e pede para a mãe da vítima não denunciá-lo

Robson Tavares, Tribuna Livre - 01 de agosto de 2013 - 20:41

Uma mulher de 29 anos, portadora de necessidades especiais foi vítima de estupro dentro de sua própria casa na madrugada de terça-feira (30), em Paranaíba. A vítima teve que ficar sozinha em casa, momento que o indivíduo aproveitou para abusá-la sexualmente.

De acordo com o Boletim de Ocorrências, a mãe da vítima, uma mulher de 53 anos, informou que na segunda-feira (29), precisou ir até a cidade Itajá-GO, porém como não tinha com quem deixar sua filha, a deixou sozinha em casa. Ela contou que deixou apenas a porta da cozinha destrancada, as demais portas e o portão da residência ficaram trancados.

Segundo ela, por volta das 7h de segunda-feira, recebeu uma ligação em seu celular, onde um homem, conhecido por ela, perguntou onde a mesma estava. Então, ela disse que estava aguardando uma carona para a cidade de Itajá-GO. Até então, a vítima não desconfiou de nada.

Quando a mãe da vítima retornou a Paranaíba, na manhã de terça-feira, ao chegar em casa percebeu que o portão não estava como ela havia deixado. Ao entrar em casa, encontrou sua filha chorando e muito triste. Ao perguntar o que havia acontecido, a vítima disse que um sujeito (o mesmo que havia telefonado para sua mãe) esteve lá e a levou para o quarto. Tirou as roupas dele e as dela e passou a molestá-la. A vítima contou ainda que foi violentada sexualmente pelo indivíduo de diversas formas.

Logo que soube do fato, a mãe da vítima ligou para o indivíduo, ele atendeu a ligação e foi até a casa dela. Em conversa com ele, o sujeito disse para a mãe da vítima que não o denunciasse, dizendo para ela não “complicar” a vida dele, pois ele é um homem casado.

Diante dos fatos, a mãe da vítima procurou a polícia e denunciou o caso, passando apenas o primeiro nome do indivíduo as autoridades, que seguem com as investigação.

O caso foi registrado como Estupro de vulnerável, quando praticado com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a pratica do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.


Autor: Jornal Tribuna Livre Online

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