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Geral

Há 34 anos no Dnit, cotado para substituir Miranda vive expectativa de nomeação

Aline dos Santos e Wendell Reis, Campo Grande News - 06 de janeiro de 2012 - 14:09

Com o nome aprovado pela bancada federal para substituir o ex-governador Marcelo Miranda no comando do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) em Mato Grosso do Sul, o engenheiro Carlos Antônio Pascoal vivencia a expectativa de ser nomeado pelo Ministério dos Transportes, mas evita o clima de já ganhou.

“Minha experiência contou. Dentre os currículos, [o meu] encaixava melhor no perfil. O que não dá o direito de dizer que já é o superintendente”, afirmou nesta sexta-feira em entrevista ao Campo Grande News. A seu favor, também conta uma moção assinada pelos funcionários, que foi encaminhada ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

Servidor de carreira, Carlos Antônio, de 56 anos, trabalha desde 1978 no Dnit. Ele chegou a Mato Grosso do Sul em 1989. No Estado, ficou à frente do Dnit de Anastácio, entre 1989 e 2001, e de Três Lagoas, entre os anos de 2001 e 2009. Em seguida, foi transferido para o Pará.

O retorno a Mato Grosso do Sul aconteceu em outubro do ano passado. Para 2012, ele estava na expectativa de, por indicação de Miranda, ser nomeado como substituto para o segundo cargo mais importante do órgão federal, cujo titular era Guilherme Alcântara de Carvalho.

Contudo, no último dia 2, Marcelo Miranda e Carvalho foram punidos com demissão em um processo administrativo disciplinar. Com os cargos vagos, alguns nomes foram cogitados, mas, ontem, deputados federais e o governador André Puccinelli (PMDB) teriam avalizado as indicações de Pascoal para a superintendência e do engenheiro Antônio Carlos Nogueira para Chefe do Serviço de Engenharia, que corresponde às funções de um superintendente-adjunto. Parte do plano já foi concretizada pelo Planalto, com nomeação nesta sexta-feira de Antônio Carlos.

Carlos Antônio Pascoal avalia que as tratativas para indicar o superintendente do órgão federal passam por várias avaliações até chegar ao ministro. Portanto, a demora para nomeação é maior.

Relações – Ele avalia que a indicação para substituir Marcelo Miranda teve caráter técnico. “Não posso dizer que sou apolítico, porque político todo mundo é”, diz. Com a afirmação, encerra os questionamentos sobre a construção política de sua nomeação.

Sem filiação partidária, a preferência é por falar de obras. Ele destaca os trabalhos desempenhados na implantação da BR-158, entre Três Lagoas e Selvíria, e na BR-262, de Campo Grande a Três Lagoas

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