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Há 1 ano, crônica esportiva perdia Mario Mendonça

Marcio Breda / Campo Grande News - 02 de junho de 2005 - 16:00

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Há um ano o rádio de Mato Grosso do Sul perdia Mário Mendonça, um dos pioneiros do jornalismo esportivo do Estado.
Antes de falecer, Mendonça havia completado 50 anos de carreira. O aprendizado foi na Rádio Brasil Central, em Goiânia, atuando em programas musicais sertanejos. Em Campo Grande, começou na Difusora, em 1954, além de atuar em vários veículos, destacando-se como o maior cronista esportivo do Estado. Quando faleceu, o radialista integrava a equipe de comunicação do governo do Estado e da Rádio Educação Rural.
Jornalista por vocação e coração, Mario Mendonça foi pioneiro tanto no rádio quanto no esporte. Lutou pela construção do Morenão e cobriu as gloriosas campanhas de Comercial e Operário na primeira divisão, na época do uno Mato Grosso.
Para Vanderlei Mendonça, irmão de Mário, seu trabalho não se resumia apenas nas rádios. “O Morenão era uma aspiração antiga, não apenas do Mário, mas de toda cidade. Ele, como parte da equipe que coordenou o projeto, deu tudo que podia. Aquilo foi parte da vida dele”, relembra Vanderlei.
“Mário acompanhou o Operário e o Comercial tanto nos campos de pelada dos bairros de Campo Grande quanto nos maiores estádios do Brasil, quando disputavam campeonatos importantes”, frisa Vanderlei Mendonça.
Palmeirense “doente” Mário, como lembra o irmão Vanderlei, não transparecia nenhuma inclinação por um dos rivais locais. “Ele era palmeirense, daqueles de sofrer junto. Mas aqui, não tinha simpatia a mais por um ou por outro”, afirma Vanderlei.
Emocionado, Vanderlei lembra que sobre o tumulo do irmão, pela manhã, a sombra da antena da Rádio Cultura continua velando a história de Mário Mendonça e sua vida.
Para o radialista Antônio Coca, da Grande FM de Dourados e da direção da Associação de Cronistas Esportivos de MS, Mário Mendonça fez escola. “Toda a minha geração foi formada a partir de caminhos que o Mário ajudou a abrir”, se emociona Antônio.
Coincidência ou não, a sombra da antena da Rádio Cultura vela todos os dias pela manhã através de uma sombra o túmulo de Mário Mendonça.
Mario Faleceu aos 67 anos, vitima de um enfarte, na Santa Casa de Campo Grande.

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