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Greve de caminhoneiros reduz movimento de rodovia em 30%
Caso a paralisação nacional de caminhoneiros tenha uma boa adesão o movimento das rodovias deve cair de 25% a 30% em Mato Grosso do Sul, especialmente na BR-163, onde passa uma média de cinco mil caminhões a cada 24 horas. A informação é do relações-públicas do Sindcarga (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Cargas), Roberto Sinai.
Os cerca de 72 mil caminhoneiros que vivem em Mato Grosso do Sul não vão aderir à paralisação de 24 horas que deve ocorrer em âmbito nacional na próxima segunda-feira. Em assembléia realizada ontem à noite ficou definida pela solidariedade aos outros caminhoneiros mas pela continuidade do trabalho.
Isso, explica, porque o Estado não vive problemas de assaltos e mortes nas rodovias, principal ponto de reclamação e também por conta da previsão de aplicação de R$ 125 milhões (R$ 83 milhões da Cide Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico e R$ 42 milhões do Fundersul Fundo Para o Desenvolvimento Rodoviário de Mato Grosso do Sul) em recuperação de rodovias, segundo principal item de reivindicação. Em nível nacional a decisão foi pela paralisação mas aqui a maioria decidiu continuar trabalhando, afirma.