Até agora apenas 2% dos funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) aderiram a paralisação de 48 horas em Campo Grande. Na capital apenas 20 agentes de saúde estão parados. O impacto da manifestação pode ser observado nos bairros, já que cada agente costuma percorrer em média 30 residências por dia no trabalho de combate a dengue. No interior a mobilização também é pequena, atinge apenas os municípios de Dourados e Três Lagoas, informou o coordenador do Sintsprev/MS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Saúde e Previdência), Francisco Dorneles. Para o sindicalista, a baixa adesão pode ser conseqüência de uma reunião realizada ontem em Brasília, quando o governo federal apresentou proposta de reajuste aos servidores. Em Mato Grosso do Sul o órgão tem 2,5 mil funcionários. A categoria cobra o cumprimento de acordos firmados em 2001 e 2003, reajuste de 127%, redução da jornada semanal de 40 para 30 horas e incorporação de gratificações.