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Governo quer revitalizar cohabs

Cristina Guimarães / ABr - 26 de março de 2004 - 18:53

O governo pretende revitalizar as companhias de habitação (cohabs) para reduzir o déficit habitacional no país. Um convênio foi assinado, no ano passado, entre a Caixa Econômica Federal, o Ministério das Cidades e a Associação Brasileira de Companhias Habitacionais para a reativação das cohabs. O déficit habitacional no Brasil é de cerca de 6,5 milhões de unidades habitacionais. De acordo com levantamento da Fundação João Pinheiro, 85% dos que não têm moradia estão na faixa de renda de até três salários mínimos.

Técnicos da Caixa Econômica Federal e da Associação Brasileira de Companhias Habitacionais discutiram hoje, em Londrina (PR), a situação financeira, administrativa e técnica dessas companhias. A diretora de Produção de Habitação do Ministério das Cidades, Emília Lima, explica que as cohabs, ao longo do tempo, foram perdendo espaço, mas que o governo quer voltar a trabalhar em parceria com elas. “É fundamental que tenhamos agentes multiplicadores e com experiência de trabalho nessa área”, afirma.

Emília Lima informa que algumas companhias habitacionais já estão capacitadas para se tornar agentes promotores de políticas públicas e outras serão agentes financeiros de crédito imobiliário de habitação popular. Ela lembra que o governo vai investir, neste ano, cerca de R$ 7 bilhões em habitação popular. Os recursos são oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Seviço (FGTS), do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Orçamento da União (OGU).

As companhias de habitação são vinculadas aos governos dos estados e municípios. As cohabs foram responsáveis pela construção de 80% das residências para famílias de baixa renda na época em que a política habitacional era executada pelo Banco Nacional da Habitação .

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