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Governo nega que demissões tiveram motivação política

João Prestes / Campo Grande News - 04 de outubro de 2005 - 16:27

O governo negou que tenha havido motivação política na demissão de dois servidores da Setass (Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária), cujos atos foram publicados hoje no Diário Oficial, e na não readmissão de outro servidor da Fundação de Saúde. As denúncias foram feitas pelos próprios servidores durante coletiva hoje pela manhã, convocada pelos candidatos Saulo Monteiro e Elza Jorge, que disputam os comandos estadual e municipal do PT, respectivamente.

A assessoria da Secoge (Secretaria de Coordenação Geral do Governo) argumentou que “se tratam de medidas de caráter administrativo”, referindo-se à exoneração o superintendente de Administração e Finanças, Osvaldo Pimenta de Abreu e do chefe do almoxarifado da Settass, Aloísio da Cunha. Ambos são ligados ao grupo do deputado federal Antônio Carlos Biffi, que apóia Monteiro e Elza Jorge.

Já com relação ao ex-candidato ao diretório municipal do PT, Américo Soares, que trabalhava na administração da Fundação de Serviços de Saúde, a assessoria da Secoge disse que ele pediu afastamento voluntário para participar das internas e que por contenção de custos o governo não está admitindo ninguém. Américo Soares alega que foi pressionado a apoiar os candidatos Mariano Cabreira e Thaís Helena para ter o emprego de volta.

Procurado para comentar o assunto, o secretário de Trabalho, Assistência Social e Economia Solidária, Sérgio Vanderli, disse que só iria se pronunciar a respeito “depois das 17 horas”.

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