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Governo Federal lança hoje o "Luz para Todos"

Viviane Fernandes/ABr - 11 de novembro de 2003 - 08:46

Doze milhões de brasileiros, moradores do campo e da cidade, vivem às escuras. Com o intuito de contornar essa deficiência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança hoje o programa “Luz para Todos”.

Estatísticas mostram que, em 80% dos lugares onde não há energia elétrica, o índice de Desenvolvimento Humano é baixo e 90% da população desses locais têm renda menor que três salários mínimos.

A região Norte do país é a mais precária em termos de eletrificação: 62,5% da população rural não têm acesso aos serviços de energia elétrica. O número equivale a 2,6 milhões de pessoas. Em seguida, vem o Nordeste, onde 39,3% dos moradores da área rural, ou seja, 5,8 milhões de pessoas, vivem sem luz. No Centro-Oeste, somam 27,6%, cerca de 367 mil pessoas. No Sudeste, 11,9%, 807 mil e no Sul 8,2%, cerca de 484 mil pessoas sem energia.

A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, afirma que, até 2008, todos os brasileiros terão acesso à energia elétrica. “O objetivo é zerar, deixar 100% da população completamente atingidos pela energia elétrica. A meta é 400 mil famílias até 2004. 500 mil famílias em 2005, 500 mil famílias em 2006, 300 mil em 2007 e 300 mil famílias em 2008”, afirma.

O custo do programa será de R$ 7 bilhões. O governo federal pagará R$ 5,3 bilhões. O restante vai ficar por conta das distribuidoras de energia e dos governos estaduais. Os recursos federais virão de fundos setoriais de energia - a Conta de Desenvolvimento Energético e a Reserva Geral de Reversão - RGR.

Com o acesso mais fácil à energia elétrica, o governo pretende gerar cerca de 300 mil empregos diretos e indiretos. As famílias carentes atendidas pelo programa "Luz para Todos" terão direito a desconto na conta. Mas, para isso, o consumo mensal deve ser inferior a 80 kWh e a ligação monofásica.

A oferta de energia elétrica será acompanhada dos programas sociais e das políticas de desenvolvimento econômico do governo federal. Isso permitirá que essas regiões sejam beneficiadas com serviços básicos de saúde, educação e abastecimento de água, entre outros.

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