Pela primeira vez na história paraolímpica nacional, uma equipe de goalball participa de uma edição dos Jogos Paraolímpicos. Nesta caminhada histórica, o Brasil começou com uma derrota para a Finlândia por 10 a 0. No segundo jogo, contra as japonesas, a seleção deu muito trabalho, mas acabou perdendo por 4 a 3. A Alemanha também passou pelas brasileiras: 4 a 1.



Hoje, 22 de setembro, às 10h (4h de Brasília) marca a história do goalball nacional. As meninas conseguiram a primeira vitória do Brasil em paraolimpíadas. Foi sobre a Grécia: 1 a 0. Para valorizar ainda mais esta conquista, vale ressaltar que o Pavilhão de Esportes de Faliro estava lotado de torcedores gregos. O gol histórico foi marcado pela paulistana Renata Hermenegildo. Na próxima rodada, nesta quarta-feira, dia 23, o Brasil vai encarar nada menos que o Canadá, atual campeão mundial.



Para o coordenador nacional da modalidade, José Júlio Gavião, a maior vitória da seleção brasileira de goalball é estar em Atenas. “O Brasil ainda não tem uma cultura de goalball”, afirma. Segundo Gavião, o nervosismo foi um dos fatores que atrapalharam muito o Brasil nos primeiros jogos. “Os erros que as meninas cometeram são erros que elas não cometem mais. Agora elas estão começando a se desinibir em quadra. De agora em diante, a tendência é começar a disputar mais as partidas”, conclui.



Outro aspecto importante destacado por Gavião é o impulso que o goalball brasileiro pode ter após Atenas. Uma das iniciativas que vêm sendo estudadas é a fabricação de bolas da modalidade no Brasil, pois elas são produzidas apenas na Alemanha. Isso dificulta o desenvolvimento do goalball em países de terceiro mundo devido ao preço do material, cobrado em euros.



BRASIL: 1-Valkilene Lannes, 2-Renata Hermenegildo, 5-Cláudia Amorim, 3-Ana Carolina Custódio, 4-Adriana Bonifácio e 6-Evelyne Cantanhede.



Técnicas: Luciana Di Tílio e Nágila Zambonatto.



Assessoria de Comunicação diretamente de Atenas