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Geral

Funcionários do BC discutem paralisação na próxima 2ª

Stênio Ribeiro/ABr - 09 de março de 2006 - 14:23

Os funcionários do Banco Central realizam assembléia no início da tarde de amanhã (10), em frente ao edifício-sede do banco, para discutir possível adesão à greve já anunciada para a próxima segunda-feira (13) pelas assembléias realizadas nas regionais de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.

A informação é do presidente do Sindicato Nacional dos Servidores do BC (Sinal), David Falcão, adiantando que existe indicativo de greve, por causa do "desrespeito" ao compromisso assumido pela diretoria do banco, em outubro do ano passado, de conceder reajuste de 6% em janeiro deste ano e 4% em junho.

Ele disse que até hoje nada foi pago e o projeto-de-lei que encaminharia o pleito, junto com os de outras categorias, sequer foi enviado ao Congresso pelo Gabinete Civil da Presidência da República. "(Por esse motivo), resolvemos convocar os funcionários para cobrar o que nos é devido". As regionais de Belo Horizonte, Recife e Fortaleza também farão assembléias amanhã para votar a greve, acrescentou.

David Falcão afirmou que os funcionários do BC querem garantir o cumprimento do acordo fechado com o governo, que pôs fim a uma paralisação de 33 dias, que consistia no envio imediato de projeto-de-lei ao Congresso para viabilizar o reajuste de 10%, em duas parcelas. "Não recebemos nada até agora, e não podemos aceitar pacificamente a quebra de compromisso", enfatizou o dirigente sindical.

A diretoria do BC não quis se manifestar sobre o estado de greve de seus funcionários, que, de acordo com David Falcão, começou ontem mesmo, por São Paulo, onde 60% dos 780 servidores da sucursal do BC cruzaram os braços, antecipando o movimento. Mas, a assessoria de imprensa do banco afirmou, no final da manhã, que não dispunha de informações a respeito.

Falcão disse que alguns serviços do banco poderão ser prejudicados durante a paralisação. Principalmente se for demorada, como no ano passado. Segundo ele, "toda greve traz algum desconforto", mas ressalvou que "temos responsabilidade suficiente para não prejudicar o cidadão, que não tem culpa de o governo não cumprir a palavra empenhada".

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