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Fronteira Brasil-Paraguai com vigilância mais intensa

Mapa Imprensa - 06 de setembro de 2004 - 16:32

Autoridades paraguaias e brasileiras se reúnem nesta quinta-feira (09/09), às 9 horas, em Ponta Porã (MS), para discutir o plano de ação e vigilância agropecuária na fronteira entre os dois países. A fiscalização da área fronteiriça já havia sido reforçada há cerca de duas semanas devido à descoberta, em território paraguaio, de um caso de rinotraqueíte, infecção no sistema respiratório dos animais que tem sintomas semelhantes aos registrados em enfermidades vesiculares.

O delegado federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento no Mato Grosso do Sul, José Antônio Roldão, informou hoje (06/09) que a fiscalização intensiva é resultado de um entendimento entre os dois países para criar a Comissão Fronteiriça Permanente, que tem como objetivo aumentar o controle do trânsito de animais na região. “Outro fator importante neste esforço é a participação de agências internacionais, como o Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) e o Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul nesta comissão”, afirma Roldão.

Atualmente, auxiliam na fiscalização da fronteira Brasil-Paraguai cinco postos instalados pelo Exército Brasileiro, que atendem a quatro municípios com um rebanho de cerca de 250 mil cabeças. “A idéia inicial é instalar 20 postos do Exército para cobrir os 50 km mais críticos da fronteira”, diz o delegado Roldão. O trânsito de animais entre os dois países está proibido pelo Ministério da Agricultura. É permitida apenas a entrada da carne paraguaia desossada no país. Hoje, devem ser instaladas outras cinco barreiras sanitárias para controlar o acesso de caminhões com gado paraguaio. As novas barreiras serão fixadas em Eldorado, Japorã, Sete quedas, Aral Moreira e Ponta Porã.

Recursos - Na última sexta-feira, o ministro Roberto Rodrigues anunciou, durante a feira internacional Expointer, em Esteio (RS), a liberação de R$ 400 mil para o controle da febre aftosa na região da fronteira no Mato Grosso do sul. O dinheiro ajudará nas ações do Exército, além de auxiliar a criação e manutenção de novas barreiras. Segundo o ministro, haverá um aumento dos recursos destinados à defesa agropecuária em 2005. “Já temos a garantia de R$ 152 milhões no orçamento da União, mas podemos elevar ainda mais esses valores em parceria com o Congresso Nacional”, disse.



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