No final da manhã deste domingo, 14 de junho foi velado e sepultado o corpo de Júlio Alves Martins.

Segundo familiares e amigos, tudo ocorreu como ele queria, morrer em Chapadão do Sul e ser sepultado no mausoléu que mandou construir na sua fazenda, entre a sede e a rodovia MS 306.

Aos 91 anos e meio de idade, já na sexta-feira (12) reclamara de dores no peito, mesmo assim insistia, como sempre fez, dizer que estava bem. Na manhã de ontem, sábado (13) passou mal e foi conduzido para o Hospital Municipal de Chapadão do Sul, onde morreu.

Bombeiros, PM e dezenos de amigos e familiares acompanharam o cortejo até a fazenda onde o corpo foi sepultado

O seu corpo foi velado durante a noite em sua casa, na fazenda. Na cidade o velório de duas horas ocorreu no Galpão Crioulo do CTG, entidade em que é patrono. Lá recebeu várias homenagens e visitações de dezenas de amigos e pioneiros de Chapadão do Sul.

Júlio Martins sempre dizia com orgulho que planejou e construiu uma cidade. O seu desprendimento, doando terrenos para entidades, órgãos governamentais, empresas e pessoas físicas foi fundamental para o desenvolvimento da cidade e do Município, acima da média das demais de Mato Grosso do Sul.

Visionário, o seu sonho imobiliário está projetado e era o seu mais novo orgulho, um edifício que deverá ser levantado próximo do terminal rodoviário e da Delegacia de Polícia, nos altos da Avenida Quatro.

Todos que se manifestaram na cerimônia de velório e sepultamento testemunharam as qualidades empreendedoras de um homem que lutou até o último dia de sua vida por uma cidade.

O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar prestaram grande homenagem ao fundador Júlio Martins. O seu corpo foi conduzido e retornado para a fazenda em um caminhão do Corpo de Bombeiros, escoltado, com os demais veículos pela Polícia Militar. Antes de tomar a rodovia, o cortejo percorreu as principais avenidas do centro da cidade, com parada em frente à sua Imobiliária, na esquina das avenidas Onze e Quatro.

Vários aviões, de empresários da cidade e de seus familiares sobrevoaram o cortejo até a fazenda, onde foi sepultado.

Sepultamento ocorreu em um mausoléu construído pelo próprio Júlio Martins, onde desejava ser sepultado

Júlio Martins deixa esposa, D. Zilda, quatro filhos, netos e uma cidade em franco desenvolvimento.

Já no sábado, o Prefeito João Carlos Krug decretou luto oficial por três dias e a Câmara de Vereadores prestou homenagem com um vídeo.

Fonte: Jovemsulnews (Norbertino Angeli)