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FFMS diz que times da Capital não têm estádio para jogar

Paulo Fernandes - Campo Grande News - 18 de janeiro de 2008 - 13:34

“Os times de Campo Grande não tem estádio para jogar. Cene, Operário e Comercial estão sem pai e nem mãe”. A declaração é do presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cezário, que classificou a atitude do reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Manoel Catarino Paes Peró, de “inoportuna”. Peró determinou a interdição do estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, que fica no campus daquela instituição de ensino, em Campo Grande. O Morenão pertence à universidade e é o principal estádio de Mato Grosso do Sul, além de candidato a sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

Segundo Cezário, a federação já conta com todos os documentos necessários para que os jogos possam ser realizados no Morenão, inclusive laudo dos bombeiros atestando a segurança do local. “Temos toda a documentação para realizar os jogos lá. O Morenão é o grande palco. Mas a decisão é do reitor”, disse.

Para o presidente da federação, o Estádio Jacques da Luz, nas Moreninhas, não tem condições de receber os jogos desses times. “Nas Moreninhas não tem a mínima possibilidade de se realizar os jogos”, disse.

O presidente da federação entende que os estádios Morenão, Nnho da Águia (Rio Brilhante), Loucão (Maracaju), Madrugadão (Três Lagoas) e os estádios de Camapuã e Costa Rica têm condições de receber partidas normalmente. Mas sem as liberações desses estádios, os jogos do Campeonato Sul-Mato-Grossense, que está em andamento, terão que ser remanejados. “Temos como opção o estádio de Nova Andradina e o de Sidrolândia”, afirmou.

Já o presidente do Operário, Tony Vieira, disse que não abre mão da estréia contra o Rio Verde no Morenão, neste domingo. “Tudo que o Peró pediu nós assinamos”, disse. “A atitude dele foi uma falta de respeito”, acrescentou.

Cezário e Tony Vieira não conseguiram falar hoje com o reitor, que está viajando. Peró está em Naviraí. Ele disse ao Campo Grande News que retorna à Capital no período vespertino e que aí se pronunciará sobre o assunto.

A interdição do estádio acontece um mês e meio após a queda de uma arquibancada no estádio Fonte Nova, em Salvador, que ocasionou a morte de diversos torcedores. Peró havia afirmado ontem que a interdição é para que sejam feitos estudos sobre as condições da estrutura física do estádio.

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