A Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação) se posicionou hoje contra o acordo feito entre governo e Assomasul na semana passada. Os prefeitos ameaçaram adiar o início das aulas, marcado para o dia 9, em decorrência do atraso nos repasses do transporte escolar e ao selar acordo para pagar valores, o governo acertou o adiamento para 2 de março.
Para a entidade, o atraso compromete o calendário escolar, com exigência de reposição de aulas aos sábados. A entidade aponta ainda que haverá sobrecarga para os professores que trabalham 40 horas semanais. “Os prejuízos serão ao longo do ano, pais e alunos terão suas atividades de final de semana comprometidos por causa de uma iniciativa desnecessária. A vida familiar dos estudantes, professores e funcionários da educação não precisa ser afetada dessa maneira”, argumenta o presidente da Fetems, Jaime Teixeira.
Na semana passada, quando o assunto veio à tona, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, informou que o governo estadual não tinham pendências de recursos com o município. O governo deve R$ 5,8 milhões referentes a repasses não feitos em 2005 às prefeituras para transportar alunos da rede estadual. O valor será pago em seis vezes.