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Estudo mostra que o sono torna nossas memórias mais acessíveis

Portal APCD - 18 de agosto de 2015 - 12:00

Uma nova pesquisa da Universidade de Exeter e do Centro Basco de Cognição, Cérebro e Linguagem mostrou que dormir não só protege as memórias de serem esquecidas, como também as tornam mais fáceis de serem acessadas. Os resultados sugerem que após o sono estamos mais propensos a lembrar de fatos que não conseguíamos recordar enquanto acordados há algum tempo.

A pesquisa, publicada na revista “Cortex”, rastreou memórias antes de uma noite de sono ou em um período equivalente de vigília. Os indivíduos foram convidados a recordar palavras imediatamente após a exposição a elas, e depois novamente após o período de sono ou a vigília.

Em duas situações em que indivíduos esqueceram informações ao longo de 12 horas de vigília, mostrou-se que uma noite de sono promove o acesso aos traços de memória que tinham inicialmente sido muito fracos para serem recuperados.

A principal diferença foi entre aquelas memórias de palavras que os participantes conseguiam se lembrar – tanto no teste imediato e no reteste de 12 horas – e aquelas de que não se lembravam no teste imediato, mas, eventualmente, se lembravam no reteste. O pesquisador descobriu que, em comparação com a vigília diurna, o sono ajudou a resgatar memórias mais do que preveniu a perda de memória.

“O sono quase dobra nossas chances de lembrar material previamente esquecido. A melhora pós-sono em acessibilidade de memória pode indicar que algumas memórias são afiadas durante a noite. Isso apoia a noção de que, durante o sono, nós ensaiamos ativamente informações marcadas como importantes”, explicou Nicolas Dumay, da Universidade de Exeter. “São necessárias mais pesquisas sobre o significado funcional deste ensaio e se, por exemplo, permite que memórias sejam acessíveis em uma ampla gama de contextos, portanto, tornando-as mais úteis.”

Dumay acredita que o impulso de memória vem do hipocampo, uma estrutura interna do lobo temporal, descompactando episódios recentemente codificados e repassando-os para regiões do cérebro originalmente envolvidas na sua captura - o que levaria o assunto a efetivamente r

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