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Estado instala câmara setorial do Biodiesel hoje

Famasul Notícias - 10 de agosto de 2005 - 14:25

A câmara será coordenada pelo professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Flávio Aristone. Na oportunidade será dada posse aos 21 membros que passarão a compor a câmara. Somando-se aos sistemas já instalados, Mato Grosso do Sul passa a contar com 13 câmaras, todas gerenciadas pelo governo estadual, por meio da Seprotur (Secretaria da Produção e do Turismo), e compostas por membros e entidades dos setores, público e privado.

De acordo com o secretário de Estado da Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira Filho, a câmara terá a finalidade de consolidar as propostas de projetos estratégicos para o álcool combustíveis e o biodiesel, envolvendo desde a geração de inovações tecnológicas até proposituras de mecanismos de financiamento para alavancarem a produção estadual
Segundo informações da Agência Popular, o coordenador da Câmara Setorial do Biodiesel de São Paulo, professor e coordenador do Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas, do departamento de Química da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, Miguel Joaquim Dabdoub Paz, vai ministrar a palestra “Biodiesel, perspectiva e inovação tecnológica”.

Conforme Dabdoub, que realiza pesquisas na área desde 1990 e assumiu a Câmara em junho do ano passado, a tecnologia já está sendo testada e com um diferencial importante em relação aos países desenvolvidos: utiliza, para reação com óleos vegetais, o etanol, álcool derivado da cana-de-açúcar, que é, portanto, renovável; enquanto países da Europa e Estados Unidos usam o metanol, derivado do petróleo.

Ecologicamente correta, 100% renovável, nacional e socialmente eficaz, o biodiesel brasileiro, segundo Dabdoub, é produzido a partir de qualquer óleo vegetal (extraído de soja, azeite de dendê, de mamona, de amendoim, etc.) em reação química com o etanol (álcool derivado da cana-de-açúcar). “Ao utilizar o álcool da cana-de-açúcar, temos um produto 100% verde e 100% renovável”, destaca ao comentar que o Brasil é o único país a desenvolver a tecnologia utilizando o etanol como matéria-prima.

Autor:
Agronotícias/MS

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