É grande o número de pessoas que viajam para São José do Rio Preto para compras, saúde, lazer e outros motivos. O jornal Diário da Região publicou uma matéria que vai servir e muito para quem está com pouco dinheiro. A matéria é assinada pela jornalista Tatiana Pires. Leia:

Em tempos de recessão, gastar pouco com alimentação se torna um desafio. Quem trabalha na região central de Rio Preto já busca alternativas. Um termômetro dessa tendência é o Bom Prato, restaurante popular mantido pelo Estado em parceria com a Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus. Desde o início do ano, todos os dias a cota de refeições tem estourado. Nos anos anteriores, apesar da lotação, nem sempre a cota era atingida.

Antes das 10 horas, há fila em frente ao restaurante, que abre as portas às 11 horas. De segunda a sexta-feira, a unidade serve 300 cafés da manhã e 1,3 mil almoços por dia. O valor cabe no bolso de todo o mundo: o almoço, com 1.200 calorias, tem arroz, feijão, salada, legumes, um tipo de carne, farinha de mandioca, pãozinho, suco e sobremesa (geralmente fruta da época) custa R$ 1. Já o café da manhã tem leite com café, achocolatado ou iogurte, pão com margarina e uma fruta da estação. A refeição, de 400 calorias em média, custa R$ 0,50.

Apesar das longas filas e tempo de espera, a população reconhece no serviço uma opção de economia. É o caso do autônomo Francisco Correa, 58 anos. “Desvio de outros restaurantes e venho no Bom Prato porque é praticamente de graça.” O cardápio variado atrai quase todos os dias a aposentada Maria de Lourdes Alves, 68 anos. “Tem tudo o que a gente precisa, a carne, o arroz, legumes e até uma fruta e suco. A higiene é impecável.” É a mesma opinião do vendedor Milton Ribeiro, 30 anos. “Escolho o Bom Prato por ser barato. No início de mês estou apertado e é o que me socorre.”

Buscando praticidade e uma refeição nutritiva, os amigos Fernanda Luz Boragina, 19 anos, e Bruno Felipe Mendes Pereira, 19 anos, também costumam almoçar lá diariamente. Eles trabalham em uma empresa de cursos técnicos, próximo ao restaurante, e aliam o tempo curto e economia para comer. “A refeição é bem nutritivo, saborosa e diversificada”, disse Bruno. Fernanda destaca a economia. “É mais barato também. Se formos comer em outro lugar fica no mínimo R$ 10, R$ 15, em um dia.

O Programa

Em todo o Estado, o Bom Prato tem 50 unidades que servem mais de 80 mil refeições por dia. O subsídio governamental para o valor do almoço é de R$ 3,81 para adultos e de R$ 4,81 para crianças com até 6 anos, que têm a refeição gratuita. No café da manhã, o subsídio é de R$ 1,03.

Outras opções

No Centro, os restaurantes oferecem preços para todos os bolsos. O Diário fez pesquisa nas ruas e encontrou refeições a partir de R$ 6,99.