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Efraim Morais nega ter contratado 52 "fantasmas"
Brasília - O senador Efraim Morais (DEM-RN) defendeu-se ontem (19) das denúncias, publicadas pela revista Veja, de que teria contratado 52 funcionários fantasmas. Da tribuna do Senado, o parlamentar disse que todos os seus funcionários são idôneos e cobrou ética dos veículos de comunicação.
Aqui, no Senado, tem-se revelado uma prática diferenciada: as denúncias são jogadas ao vento, e cabe a nós buscar comprovar a nossa inocência, reclamou Morais. O que a revista Veja insiste em chamar de fantasmas são paraibanos idôneos, com residência fixa e telefone para contatos", afirmou.
No último final de semana, a revista publicou reportagem em que diz ter tido acesso a uma planilha de computador em que estariam listados os fantasmas do senador. Ao lado de cada nome, há o padrinho político, o cargo, a lotação e a data da contratação do 'servidor'. Tudo bem detalhado, mostrando que Efraim tinha total controle da máquina política que montou. Só em salários, os fantasmas custaram aos cofres públicos R$ 6,7 milhões ao longo dos quatro anos em que o senador ocupou a primeira-secretaria, diz trecho da reportagem.
Efraim afirmou que os funcionários ditos como fantasmas são assessores parlamentares que exercem função política no estado.