Foram cinco jogos, com quatro vitórias e um empate. Uma campanha que permitiu ao técnico Dunga observar um número expressivo de jogadores e sinalizou que o trabalho desenvolvido pela comissão técnica está sendo feito no caminho certo.

- Empatamos com a Noruega, adversário que o Brasil só conseguiu vencer uma vez. Vencemos a Argentina de maneira categórica, o País de Gales, que sempre dá trabalho quando nos enfrenta e agora o Equador que mostrou ser uma seleção que está progredindo, muito bem preparada técnica e fisicamente. Somente o Kuwait foi um adversário sem expressão.

Nestes cinco jogos em que reuniu um grupo de jogadores talentosos, Dunga teve como principal tarefa fazer prevalecer o espírito coletivo. Esse princípio fez com que alguns jogadores consagrados tivessem de ficar de fora da equipe, como aconteceu com Kaká e Ronaldinho.

- Os jogadores estão entendendo que o importante é o espírito coletivo. Até por que, dessa forma, quando o conjunto funciona bem, a individualidade vai aparecer com maior brilho.

Ronaldinho, que ficou na reserva contra o Equador, é o exemplo de que os jogadores não só entenderam como aceitaram a maneira de trabalhar do técnico da Seleção Brasileira. Tudo por que, segundo o craque, o treinador tem sido sincero o relacionamento com todos os jogadores.

- O Dunga já deixou claro que vai dar oportunidade para todo mundo. Ele está agindo às claras, do jeito que a gente gosta de ser tratado. Então não dá para reclamar quando se é escalado ou não - disse Ronaldinho.

Sobre o jogo contra o Equador Dunga elogiou a qualidade do adversário, mas lamentou o estado ruim do gramado, que estava enlameado e prejudicou a Seleção Brasileira. O técnico destacou a capacidade de reação da equipe e lamento igualmente as muitas chances de gol desperdiçadas.