Em um dia marcado pelo ajuste de posições e compras de tesourarias, que aproveitaram as quedas seqüenciais do preço do dólar, a divisa norte-americana registrou alta de 0,38%, encerrando o pregão cotada a R$ 2,132. Analistas e operadores de mercado ouvidos pela Reuters afirmaram que a flutuação na cotação era aguardada, uma vez que cotações mais baixas costumam atrair compradores para a ponta do mercado. Ontem, a moeda atingiu seu menor nível desde maio, sendo vendida a R$ 2,124.

Além de compradores particulares, o Banco Central voltou a atuar de forma intensa no mercado, aceitando pelo menos 14 propostas em seu leilão de compra – com taxa de corte a R$ 2,1275. No front externo, o Risco-Brasil recuou dez pontos e chegou aos 214 pontos-básicos sobre os Treasuries norte-americanos, o que reforça a perspectiva de novos ingressos de recursos.